A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ RICLEBERSON VIEIRA ALVES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ RICLEBERSON VIEIRA ALVES
DATA: 02/10/2020
HORA: 15:00
LOCAL: Ambiente virtual
TÍTULO: AUTONARRATIVAS SOBRE PERFORMANCES IDENTITÁRIAS DE PROFESSORES/AS LGBTQI+ DE ESCOLAS PÚBLICAS: UM ESTUDO EM LINGUÍSTICA APLICADA
PALAVRAS-CHAVES: Autonarrativas. Performances de gênero. Professores/as LGBTQI+. Performatividade.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Lingüística Aplicada
RESUMO:

A pesquisa em andamento analisa, através de autonarrativas, como são construídas discursivamente as performances identitárias de professores/as LGBTQI+ no contexto da escola pública. Dessa forma este estudo chama a atenção para a existência da relação indissociável entre as performances identitárias e as narrativas, pois as pessoas, ao se narrarem, podem reforçar e também recriar quem elas são (WORTHAM, 2000). Apoiando-se numa perspectiva queer, as identidades não são entendidas, neste estudo, como pré-formadas, mas sim como performativas (PENNYCOOK, 2004), visto que elas são produzidas na linguagem. Sendo assim, a performatividade (BUTLER, 1990), como modalidade discursiva que constrói os sujeitos, é uma possibilidade de desestabilização do caráter “natural” e “essencial” do gênero, implicando na estilização repetida dos corpos, sempre dentro dos sistemas de regulação (BUTLER, 2003). Portanto, ela implica também a transformação e a subversão, colocando em suspeita todas as performances de gênero, por serem ficcionais e por serem produzidas mediante essas estilizações repetidas. Logo, à luz de uma perspectiva queer e dos estudos pós-críticos em educação, adotei como metodologia a pesquisa (auto)biográfica, de natureza qualitativa interpretativista para a geração e interpretação dos dados, com destaque para as narrativas (ABRAHÃO, 2004) bem como para as entrevistas narrativas e questionários como instrumentos de coleta de dados para a compreensão das trajetórias de vida de professores/as LGBTQI+, cujas performances de gênero resistem à produção da heteronormatividade no cotidiano escolar. Em vista disso, considero que este é um estudo performativo, pois ele inverte os insultos e objeções em um sentido político e de orgulho, na medida em que renarra essas formas de existir diferentemente do modo depreciado e essencializado como foram narradas no passado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1324031 - VANDERLEI JOSE ZACCHI
Interno - 1654781 - DORIS CRISTINA VICENTE DA SILVA MATOS
Externo à Instituição - ELZA FERREIRA SANTOS

Notícia cadastrada em: 15/09/2020 19:38
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19110-7eaa891a10