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Banca de QUALIFICAÇÃO: CRISTIANE CONCEIÇÃO DE SANTANA RIBEIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CRISTIANE CONCEIÇÃO DE SANTANA RIBEIRO
DATA: 19/09/2018
HORA: 14:30
LOCAL: Sala de vídeo conferências do CESAD (sala 16)
TÍTULO: Deslocamento geográfico e padrões de uso linguístico: a variação entre as preposições locativas em ~ ni na comunidade de práticas da Universidade Federal de Sergipe
PALAVRAS-CHAVES: Comunidades de práticas, mobilidade, deslocamento, mudança linguística.
PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Sociolingüística e Dialetologia
RESUMO:

As novas políticas públicas de democratização do acesso ao ensino superior causaram grandes transformações no cenário das universidades federais de todo o Brasil. Alunos de diferentes lugares e com diferentes perfis sociais, que antes não tinham condições de continuar seus estudos em nível superior, puderam cursar a graduação a partir de ações como a Lei de Cotas e o Sisu. Esse fato tem promovido a migração e a mobilidades de alunos para os centros universitários, o que promove contatos de diversidades sociais, culturais e linguísticas. A fim de estudar as mudanças linguísticas advindas destes contatos, este estudo considera a Universidade Federal de Sergipe como um espaço que aloca essas redes de contatos, uma grande comunidade de práticas: conjunto de pessoas agregadas em razão do engajamento mútuo em um empreendimento comum. Considerando este cenário social, a descrição de fenômenos de variação linguística nesta comunidade de práticas pode apontar indícios de acomodação dialetal, por convergência ou divergência, conforme postula a Teoria de Acomodação à Comunicação (GILES; COUPLAND; COUPLAND, 1987). O objetivo geral desse estudo é analisar as consequências das transformações no âmbito da migração, deslocamento e mobilidade geográfica de estudantes da Universidade Federal de Sergipe, considerando um traço linguístico específico, a variação entre as preposições locativas em~ ni em função do contato linguístico, promovidos pela mobilidade geográfica dos estudantes da UFS, descrevendo os padrões de uso das preposições locativas em~ ni quanto aos processos acomodativos associados às dimensões subjetivas e objetivas dos falantes. Estudos descritivos de orientação variacionista nas preposições locativas apontam que a variante ni é associada a falares rurais e quilombolas, de pessoas com menor escolarização e de maior faixa etária, o que apontaria para seu estigma. Assim, a presença desta variante na fala de universitários pode ser resultado de um processo de acomodação linguística. Como método, realizamos uma documentação sociolinguística da comunidade com a gravação de 64 entrevistas sociolinguísticas com estudantes da UFS estratificados quanto seus deslocamentos: i) moradores da grande Aracaju (nascidos e criados); ii) moradores do interior (nascidos e criados) do estado que se deslocam no movimento pendular para a Universidade; iii) nascidos e criados no interior mas que vieram morar na capital por causa da Universidade; iv) nascidos e criados em outros estados, mas que vieram morar em Aracaju por causa da UFS. Coletamos as coordenadas geográficas da residência de cada estudante da amostra para medirmos o deslocamento, como uma variável contínua (além do controle do tipo de deslocamento, como variável categórica) e visamos correlacionar a taxa de recorrência das preposições locativas em ~ni na fala de cada estudante, à distância, tipo de deslocamento e tempo do curso (início e fim de curso), a fim de desvelar o processo de acomodação à fala.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1505794 - RAQUEL MEISTER KO FREITAG
Interno - 1490267 - SANDRO MARCIO DRUMOND ALVES MARENGO
Externo à Instituição - LIVIA OUSHIRO

Notícia cadastrada em: 17/09/2018 08:51
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