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Banca de DEFESA: MAYARA MENEZES SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYARA MENEZES SANTOS
DATA: 23/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: auditório do DCS (antigo auditório de psicologia)
TÍTULO: VILHENA, COLONO ILUSTRADO: A FRONTEIRA ENTRE O LITERÁRIO E O HISTÓRICO NO ESTILO CLÁSSICO PORTUGUÊS
PALAVRAS-CHAVES: Vilhena: Gênero Ensaístico; Literatura; Alegoria.
PÁGINAS: 93
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

A natureza do ensaio própria da escrita colonial brasileira é tradicionalmente vinculada ao caráter histórico, documental e descritivo, porém é inegável a dimensão estético-literária das cartas-narrativas e dos cronicões que nos convidam a compreender os desejos e as esperanças de alguns personagens no “viver em colônias”. A flexibilidade desse gênero expressa uma relação entre pensamento à palavra, de experiência a observação. Nesse sentido, analisaremos um testemunho no qual há a existência de duas linhas engenhosas – literatura e história - do saber reconhecíveis no texto, uma subordinada à outra, visando compreender o caráter que modelava as narrativas portuguesas e influenciava as primeiras produções no Brasil. Daremos destaque ao professor de grego Luís dos Santos Vilhena, um intelectual português que cultivava os padrões estéticos da antiguidade clássica, e que deixou seu testemunho na narrativa intitulada Recopilação de Notícias Soteropolitanas e Brasílicas (1802). Como um pensador do Reformismo Ilustrado, Vilhena antecipou a crise do Sistema Colonial e, ao mesmo tempo, realizou um diagnóstico social, político e econômico, apresentando propostas de reforma na Colônia. Por outro lado, nas notícias e descrições das Capitanias da Bahia de Todos os Santos, verificam-se a alusão ao mundo clássico, principalmente ligado a mitos, heróis e eventos gregos, latinos e romanos, bem como nomes de poetas e filósofos, estabelecendo relações entre estes e pessoas comuns e ilustres de seu tempo. Centrado nessa dualidade, nesse trabalho propomos, inicialmente, um diálogo entre História e Literatura, entendendo que, até o século XVIII, considerava-se a matéria literária um recurso nos relatos históricos, para, em seguida, compreender a história cultural entre a metrópole e a colônia ditadas por ideias iluministas. Para alcançar esses objetivos, faz-se necessário o estudo das edições e da recepção do manuscrito de Vilhena. Feito isso, realizaremos o levantamento e a apreciação dos elementos ficcionais que compõem o próprio discurso ilustrado, cujas produções de sentidos coexistem em seus mecanismos metafóricos, que remetem ao caráter híbrido do gênero ensaístico. Para essa análise histórico-literária, baseada em Antônio Candido (2005), será utilizada a 1ª edição do Acadêmico Braz do Amaral (1921). Com isso, buscamos nos esquemas alegóricos resgatar a ficcionalidade das cartas-narrativas na formação da Literatura Brasileira, que por meio de um discurso literal figurado orna, mas desvela os sentidos das coisas, dos homens e dos reais acontecimentos naquela época, permitindo, dessa forma, uma reflexão de valores e sentimentos através do instrumento literário.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1543268 - CHRISTINA BIELINSKI RAMALHO
Interno - 334.292.478-02 - RAFAELA MENDES MANO SANCHES
Interno - 1149354 - AFONSO HENRIQUE FAVERO

Notícia cadastrada em: 08/01/2018 10:27
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