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Banca de DEFESA: CARMEM EMANUELA SANTOS SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARMEM EMANUELA SANTOS SILVA
DATA: 30/08/2018
HORA: 19:00
LOCAL: Sala de aula do PPGPSI
TÍTULO: IDENTIDADE, DIÁSPORA, EXÍLIO: UM ESTUDO SOBRE O INTELECTUAL PÓS-COLONIAL
PALAVRAS-CHAVES: identidade cultural; diáspora; modernidade tardia; atividade intelectual; pós-colonialismo
PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Este trabalho debruça-se sobre os impactos da globalização e da chamada modernidade tardia nas identidades culturais e, por conseguinte, na atividade intelectual. Imprime-se um breve diagnóstico da modernidade, das características da globalização e do aparecimento de identidades heterogêneas, cujo projeto unificador tratava-se de uma construção. Nosso objetivo é mapear, no contexto da modernidade, como o intelectual apropria-se das resultantes da descolonização e do surgimento de identidades diaspóricas para a condução de seu trabalho pela via da suspensão de certos ideais nacionalistas. As velhas nações europeias criaram suas identidades nacionais a partir de um imperativo homogeneizante de exclusão das diferenças em nome de uma segurança ontológica. O mundo pós-Guerra, em específico, foi marcado pela independência de muitas antigas colônias e o estrangeiro, que teve sua diferença capturada no antigo projeto unificador, reaparece como protagonista de tensões nas antigas identidades até então, bem resolvidas. O movimento diaspórico (real e metafórico) dos indivíduos no exílio servirá de modelo ao intelectual para, inserido em jogos de poder que o convocam a conformar-se com discursos de dominação, criar fissuras, justamente, nos desmandos do poder. Para dar conta dessas problematizações, o estudo dividiu-se em alguns capítulos. O primeiro deles representou um recuo às questões pertinentes às mudanças nos sentidos da identidade cultural na modernidade tardia através, sumariamente, das análises de Stuart Hall e da ótica dos Estudos Culturais. O segundo pretende explorar alguns caminhos elencados brevemente no capítulo anterior a partir da apresentação de elementos nacionais como construções: a nação, a comunidade imaginada e a tradição inventada, bem como, neste contexto, a defesa da diáspora como uma subversão dos modelos nacionais homogêneos. O terceiro concentra a problemática do fazer intelectual daquele que assume o exílio como destino através das análises de Edward Said e Gayatri Spivak. No limite, no tempo da diáspora, o intelectual é convocado a assumir um posicionamento não submetido ao poder e provocar, tal qual o estrangeiro na estabilidade das nações, ranhuras nas fronteiras da dominação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1542106 - DANIEL MENEZES COELHO
Interno - 1515787 - EDUARDO LEAL CUNHA
Externo à Instituição - IEDA TUCHERMAN

Notícia cadastrada em: 22/08/2018 16:19
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