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Banca de QUALIFICAÇÃO: CARMEM EMANUELA SANTOS SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARMEM EMANUELA SANTOS SILVA
DATA: 06/02/2018
HORA: 17:00
LOCAL: Sala de Aula PPGPSI
TÍTULO: A figura do estrangeiro e a constituição de identidades errantes.
PALAVRAS-CHAVES: estrangeiro, identidade, errância, estrangeiridade, judeu.
PÁGINAS: 29
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Este trabalho objetiva, de maneira geral, mapear o caráter estrangeiro de três movimentos de constituição das identidades religiosa, nacional e de gênero. O texto apresentado para fins de qualificação oferece um recorte do primeiro e segundo movimentos. O primeiro refere-se à pertença de Sigmund Freud, pai da psicanálise, ao judaísmo de uma maneira que o permite considerar-se judeu e ateu e tomar do judaísmo outras características além dos elementos estritamente religiosos. Tal pertença pode denominar-se judeidade e é encontrada nas análises do ensaísta tunisiano Albert Memmi sobre o tema e diferencia-se de judaicidade (conjunto de judeus de um determinado território) e, consequentemente, do próprio judaísmo. Memmi compõe, juntamente com outros pensadores dos chamados estudos pós-coloniais, tal qual Edward Said (intelectual palestino), as análises do segundo movimento sobre a relação do sujeito com o Estado. O processo de descolonização de colônias mantidas por países europeus no pós-guerra e o aumento dos movimentos migratórios nas últimas décadas trouxeram mudanças no modo como nos relacionamos com nossos países de origem e como nos estabelecemos enquanto comunidade local e mundial. Nesse sentido, as observações de Hannah Arendt – filósofa alemã que também experienciou uma pertença particular com o judaísmo –, sobre as figuras do pária e do parvenu são fundamentais para o questionamento dos ideais inerentes ao Estado-nação tradicional, da construção de uma identidade nacional e, em específico, da criação problemática do Estado de Israel pós Segunda Guerra e suas consequências atuais. A experiência do judeu aparece aqui, portanto, como paradigmática pra pensar modos de ruptura com processos de homogeneização tanto via religião quanto via Estado. O terceiro movimento – do gênero – ainda se encontra em fase rudimentar, mas deve tomar a mesma chave de leitura dos demais na derradeira etapa deste estudo. Qual seja: exaltar a potência de uma pertença identitária a partir da experiência das transidentidades, nas quais a estrangeiridade, o não-lugar e a busca de uma identidade não normatizadora se fazem presente.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2558066 - BRUNO MARTINS MACHADO
Presidente - 1542106 - DANIEL MENEZES COELHO
Interno - 1515787 - EDUARDO LEAL CUNHA

Notícia cadastrada em: 06/02/2018 07:51
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