Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SCHILIENE DE OLIVEIRA MORENO
DATA: 31/07/2018
HORA: 15:00
LOCAL: LABORATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS
TÍTULO: MODIFICACAÇÃO DA CELULOSE DE SISAL (Agave sisalana) COM POLI (ÁLCOOL VINÍLICO) (PVA) E AVALIAÇÃO DE SEU POTENCIAL NO COMPORTAMENTO REOLÓGICO DE ÓLEO PESADO
PALAVRAS-CHAVES: celulose de sisal; xantato de celulose; petróleo; reologia.
PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
SUBÁREA: Tecnologia Química
ESPECIALIDADE: Polímeros
RESUMO:
A celulose é um polímero natural, renovável, atóxica, biodegradável, mais abundante no planeta e que pode ter a sua estrutura modificada para adquirir propriedades distintas da celulose pura. A injeção de fluidos contendo aditivos para correção do perfil de escoamento de óleo pesado representa uma das diversas técnicas que permitem a melhoria do ambiente de escoamento de hidrocarboneto na indústria de petróleo, da rocha reservatório ao tanque de armazenamento. Este estudo teve como objetivo modificar a celulose de sisal (Agave sisalana), a partir do xantato de celulose, com o poli (álcool vinílico) (PVA) e avaliar o seu desempenho no comportamento da viscosidade de óleo pesado, na forma de emulsão água óleo (A/O), em bancada de laboratório. A caracterização físico-química da celulose de sisal, antes e após a modificação, foi realizada por espectroscopia de absorção na região do infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR). Assim como, avaliação do comportamento da viscosidade intrínseca (potencial viscosificante). A viscosidade aparente cisalhante e a energia de ativação de fluxo viscoso foram realizadas por meio de medidas reológicas. Os espectros de FTIR confirmaram a modificação da celulose de sisal pelos aparecimentos das bandas de absorção nos números de onda 1154 cm-1 e 965 cm-1, que evidenciaram a presença do grupo –O-C(=S)-S, advindo da xantação da celulose, comprovada pelo aparecimento de uma nova banda de número de onda 880 cm-1, que indicou a ocorrência da reação de substituição em grupos –OH do C-6 da celulose. A adição da CSM em água evidenciou por meio do aumento do aumento da sua viscosidade aparente, o poder viscosificante do CSM crescente com o aumento da sua concentração e ligeira alteração do caráter de fluido Newtoniano para não-Newtoniano. O comportamento reológico do petróleo pesado, em estudo, na presença da CSM foi igual ao do óleo pesado puro, isto é, de um fluido não-Newtoniano, do tipo pseudoplástico, mesmo em condições de meio salino. A adição do CSM nas amostras de petróleo em estudo, sem e com sais, não alterou de forma significante a sua energia de ativação de fluxo, permanecendo esta na faixa de 64,866 a 66,509 kJ/mol, donde se concluiu que a CSM apresentou potencial de uso para a garantia de escoamento de petróleo pesado em campos maduros.