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Banca de DEFESA: LIVIA CAROLINE TAVARES DE ANDRADE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LIVIA CAROLINE TAVARES DE ANDRADE
DATA: 26/08/2015
HORA: 09:00
LOCAL: NUPEG
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DO BIODIESEL UTILIZANDO UM COMPOSTO ADITIVO DA MORINGA OLEIFERA LAM
PALAVRAS-CHAVES: Biodiesel; Estabilidade Oxidativa; Antioxidante; Moringa oleifera Lam.
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
SUBÁREA: Tecnologia Química
ESPECIALIDADE: Petróleo e Petroquímica
RESUMO:

Alguns dos problemas encontrados nas indústrias produtoras de biodiesel estão relacionados à estabilidade do biocombustível durante o seu armazenamento. A composição de ácidos graxos do biodiesel determina a sua estabilidade à oxidação. Os processos oxidativos ocorrem devido às temperaturas elevadas e à presença de ácidos graxos insaturados, neste sentido, torna-se um desafio manter a qualidade do biodiesel produzido. A Moringa oleifera Lam é uma planta originária do nordeste indiano que é encontrada em diversos países, sendo utilizada para diversas aplicações. Além disso, possui um óleo de ótima qualidade, com excelente estabilidade à oxidação, propriedade bastante desejada para a produção de biodiesel. Neste sentido, o presente trabalho apresenta dados sobre a influência antioxidante do biodiesel obtido a partir da Moringa oleifera Lam em diferentes percentuais em biodiesel de soja, o óleo mais utilizado para produção de biodiesel no Brasil (81%). O biodiesel de moringa (antioxidante) foi sintetizado a partir do processo de transesterificação na proporção de 1:161 (óleo/álcool), usando hidróxido de sódio (6% m/m) como catalisador. As amostras foram caracterizadas em termos de estabilidade oxidativa através do método Rancimat, e do estudo térmico através da Termogravimetria (TG) e da Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), com taxas de aquecimento de 10°C min-1 em atmosfera de nitrogênio, além de análises físico-químicas de densidade, viscosidade, índice de acidez, ponto de fulgor e teor de ésteres por cromatografia gasosa. As amostras de biodiesel de soja foram aditivadas com o antioxidante nas concentrações de 100, 500, 1000, 2000, 3000, 4000 e 5000 ppm e armazenadas em frascos âmbar à uma temperatura de 27 ± 3°C. Todas as amostras foram analisadas no tempo zero e após 15, 30, 60 e 90 dias de armazenamento. Os resultados obtidos, a partir do Rancimat, mostraram que o tempo de estabilidade oxidativa ultrapassou o limite estabelecido pela ANP (mínimo de 8 horas) somente a partir da concentração de 2000 ppm e revelaram que quanto maior a concentração de antioxidante utilizada, maior é a estabilidade oxidativa. Nas maiores concentrações (4000 e 5000 ppm), houve resistência oxidativa até o período de 30 dias de armazenamento, observados tempos de indução de 8,93 e 9,18 horas, respectivamente. Apenas a maior concentração de 5000 ppm resistiu ao armazenamento de 60 dias com tempo igual a 8,45 horas. Sendo assim, não houve concentração que resistisse, com valor mínimo de estabilidade, até o final dos 90 dias. As temperaturas de decomposição térmica foram apresentadas a partir do perfil termogravimétrico, mostrando que o antioxidante possui estabilidade térmica superior ao biodiesel de soja. As curvas DSC apresentaram algumas etapas, indicando mudanças físico-químicas referentes aos compostos intermediários de oxidação. A partir dos resultados obtidos, observou-se a eficiência do biodiesel de Moringa oleifera LAM como antioxidante natural, aumentando a estabilidade oxidativa de biodieseis com baixa estabilidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426680 - GABRIEL FRANCISCO DA SILVA
Interno - 1542165 - JOSE JAILTON MARQUES
Externo ao Programa - 2022042 - DANIEL PEREIRA DA SILVA

Notícia cadastrada em: 11/08/2015 19:09
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