A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: AMADEU MANOEL DOS SANTOS NETO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMADEU MANOEL DOS SANTOS NETO
DATA: 01/08/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Multiuso do PPEC no DBI/UFS
TÍTULO: FENOLOGIA DE ESPÉCIES DE MYRCIA DC [MYRTACEAE] EM UMA RESTINGA NO NORDESTE DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Congenérica, Floração, Frutificação, Hipótese do Conservadorismo de Nicho, Mata Atlântica, Precipitação, Simpatria, Semelhança Ecológica, Temperatura, Relações Filogenéticas, Sinal
PÁGINAS: 53
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

O ciclo fenológico das plantas é influenciado principalmente pelos fatores climáticos (e.g., temperatura, precipitação e fotoperíodo), mas os fatores bióticos também apresentam elevada importância. Atualmente, investiga-se uma nova vertente para os estudos fenológicos e eles apontam que as espécies de fato tendem a possuir fenologias similares à medida que são filogeneticamente relacionadas, hipótese mais conhecida como "Hipótese do Conservadorismo de Nicho". Assim, os objetivos do presente estudo foram descrever os padrões fenológicos reprodutivos das espécies de Myrcia DC (Myrtaceae) (1) que ocorrem simpatricamente em um remanescente de Restinga no litoral de Sergipe, e compreender como eles são influenciados pelos fatores abióticos (2) e se estão sob restrição filogenética (3). O estudo foi realizado em uma área da Restinga de Sergipe. Foram incluídas todas as espécies de Myrcia encontradas na área de estudo e pré-estabelecidas quatro fenofases reprodutivas (botões florais, flores, frutos imaturos e frutos maduros), com coletas semanais de dados ao longo de um ano. Os dados foram tratados com estatística circular. O teste de Watson-Williams foi utilizado para a comparação entre espécies e o sinal filogenético foi obtido através do Blomberg’s K, com uso da árvore filogenética proposta por Amorim et al. (2021) para o gênero. Foram amostrados 164 indivíduos de 10 espécies. Os eventos reprodutivos foram vizualizados ao longo de quase todo o ano, mas todas as fenofases foram sazonais, embora o comprimento do vetor médio tenha indicado baixa concentração em torno desses períodos. Os botões florais, flores, frutos imaturos e maduros foram concentrados nos ângulos 322°(±73°/23 de Novembro), 339°(±61°/10 de Dezembro), 15° (±61°/16 de Janeiro) e 56° (±63°/26 de Fevereiro), respectivamente. Todas as fenofases estão positivas e significativamente correlacionadas com a temperatura média, enquanto estão menos frequentemente correlacionadas com a precipitação. Não foi observado sinal filogenético significativo em nenhum atributo, indicando que as espécies não tendem a ter fenologias similares à medida em que são mais próximas. Muitos ecossistemas tropicais são climaticamente pouco restritivos, possibilitando às espécies a reproduzirem-se em qualquer período do ano. Sem fortes restrições, a segregação parcial ou total nos períodos reprodutivos pode ser uma resposta à competição, que tende a ser maior entre espécies próximas. Baseado nos resultados obtidos aqui, conclui-se que a fenologia das espécies de Myrcia são altamente influenciadas pelos fatores abióticos (temperatura e precipitação) e não pelas relações filogenéticas. O presente estudo também representa um avanço no conhecimento acerca do ciclo fenológico de espécies da flora de Sergipe, uma vez que se trata de um estudo raros para a região.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - HELENA MAURA TOREZAN SILINGARDI
Presidente - 1714324 - JEAN CARLOS SANTOS
Externo à Instituição - WEDNA DE JESUS MACHADO

Notícia cadastrada em: 01/08/2022 11:07
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf