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Banca de DEFESA: ELLEN DA COSTA MALAQUIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELLEN DA COSTA MALAQUIAS
DATA: 27/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: BANCA VIRTUAL [https://meet.google.com/nqy-dchp-juu]
TÍTULO: Dieta e estrutura da rede trófica de morcegos em áreas verdes urbanas em Sergipe
PALAVRAS-CHAVES: Chiroptera; Hábito alimentar; Interação trófica; Sergipe
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

A diversidade de características morfológicas e comportamentais dos morcegos refletem na variedade de hábitos alimentares e os papéis que desempenham nas comunidades. A sazonalidade, diferentes requerimentos energéticos e a urbanização podem afetar a dieta dos morcegos. Fatores como a mudança estrutural no habitat, maior exposição a predadores e poluição sonora e visual afetam o comportamento e o forrageio nesses ambientes, alterando as redes tróficas locais. Os objetivos dessa dissertação foram (1) analisar a dieta e a influência do sexo e precipitação no consumo dos itens; (2) caracterizar a estrutura da rede trófica dos morcegos. Morcegos foram capturados, em redes de neblina, entre setembro/2019 e agosto/2020 em três áreas verdes urbanas da região Metropolitana de Aracaju, Sergipe. Os itens alimentares consumidos foram identificados através da análise das fezes
obtidas em campo. No primeiro capítulo é caracterizada a composição da dieta de cada espécie, a influência do sexo e pluviosidade nessa dieta (teste G e regressão logística simples, respectivamente) e o nicho trófico. Houve um predomínio no consumo de frutos de espécies comuns dos estágios pioneiros de sucessão, o que está relacionado com o estado de conservação dos ambientes urbanos. Identificou-se a relação gênero-gênero, com Artibeus spp. e Platyrrhinus lineatus consumindo frequentemente Cecropia spp., Carollia perspicillata se alimentando de Piper spp. e Sturnira lilium de Solanum spp. A dieta foi influenciada pelo sexo nas espécies mais frequentes em decorrência das necessidades nutricionais e energéticas na época reprodutiva. No geral, a precipitação não influenciou a composição da dieta das espécies, com exceção de P. lineatus em relação ao consumo de Cecropia pachystachya. Artibeus lituratus apresentou maior amplitude de nicho (B=5,53), com maior sobreposição com A. planirostris (Øjk = 0,88) e P. lineatus (Øjk = 0,76). No segundo capítulo foi analisada a estrutura de rede trófica da comunidade geral e de frugívoros e avaliada a robustez das redes à extinção das espécies. As redes tróficas de morcegos encontrados em áreas verdes urbanas exibiram estrutura com baixo aninhamento (maior participação de espécies generalistas) e maior modularidade, devido às preferências de determinadas espécies de morcegos a alguns itens alimentares (frugívoros). Uma baixa conectância e especialização intermediária refletem que os morcegos apresentaram interações com poucos itens alimentares. A espécie que apresentou maior conectância (A. lituratus) explorou apenas metade dos itens registrados na rede, normalmente os mais frequentes em áreas verdes urbanas. As redes tróficas se mostraram mais sensíveis a perda de espécies generalistas, pois são as espécies com maior variedade de ligações e que conferem à rede uma maior estabilidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1819383 - ADRIANA BOCCHIGLIERI
Externo à Instituição - LUIZ AUGUSTINHO MENEZES DA SILVA
Externo à Instituição - PATRICIO ADRIANO DA ROCHA

Notícia cadastrada em: 24/08/2021 12:02
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