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Banca de DEFESA: EDUARDO VINICIUS DA SILVA OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDUARDO VINICIUS DA SILVA OLIVEIRA
DATA: 07/07/2021
HORA: 14:00
LOCAL: BANCA VIRTUAL (conforme PORTARIA/UFS Nº 247 de 20/03/2020)
TÍTULO: Padrões espaciais e determinantes da diversidade taxonômica, filogenética e funcional de plantas nas Restinga brasileira
PALAVRAS-CHAVES: déficits de conhecimento, montagem de assembleias, restrições hídricas, dispersão histórica, pools de espécies.
PÁGINAS: 126
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

Dentre as consequências das interações dos organismos com o meio estão diversos padrões de coexistência de múltiplos organismos distintos no espaço ou padrões de comunidades. Desses padrões, aqueles relacionados a quantos e quais organismos compõem essas comunidades permanecem sendo debatidos. Essas duas questões são expressas em termos de diversidade e composição de espécies. Historicamente, esses estudos têm enfatizado a divisão por escalas espaciais, sobretudo localmente dentro da comunidade – ou diversidade alfa – e entre comunidades – ou diversidade beta. Recentemente, estudos sobre esses padrões têm contemplado diferentes aspectos da biodiversidade, além da abordagem tradicional baseada na taxonomia, mas incluindo suas relações evolutivas e suas características, ou seja, aspectos filogenéticos e funcionais. Contudo, ainda não há consenso sobre suas causas, especificamente quando envolvem grupos biológicos específicos em contextos ambientais específicos, seja pela sua complexidade inerente, seja pela escassez sistemática de informações sobre as espécies. Esse é o caso de plantas em ambientes costeiros tropicais, como a vegetação de Restinga. Neste estudo, desafiando diferentes tipos de lacunas de informação sobre as espécies de plantas litorâneas do Brasil, investigamos os padrões espaciais e os processos envolvidos na diversidade e composição dessas comunidades. No primeiro capítulo, após considerar o nível de conhecimento relativo à amostragem de plantas, investigamos os padrões geográficos e testamos diferentes hipóteses ecológicas para a variação na riqueza de espécies. Nossos resultados revelaram que, apesar das lacunas de conhecimento em mais de 3/4 da área, apontamos que a riqueza de espécies parece ser melhor explicada pela heterogeneidade de habitat, propriedades do solo e restrições de água. No segundo capítulo, investigamos os padrões de composição, avaliando regras de montagem dos padrões de estrutura funcional e filogenética das assembleias e o papel de diferentes preditores ambientais. Mostramos que, sob maior restrição hídrica, predominaram assembleias com espécies funcionalmente similares e pré-adaptadas as condições da Restinga. Em áreas associadas a ecossistemas megadiversos de florestas tropicais pluviais, a composição das assembleias tende a arranjos mais estocásticos ou com espécies mais distintas quanto as suas similaridades fenotípica e filogenética. Restrições de água foram os principais responsáveis em causar variação nesses padrões de estrutura filogenética e funcional. Por fim, no terceiro capítulo, avaliamos a contribuição relativa dos componentes da diversidade beta, i.e., substituição e aninhamento, se esses processos resultam de dispersão estocástica e que preditores ambientais respondem pelos padrões de dissimilaridade entre assembleias. Os padrões de diversidade beta taxonômica não correspondem a uma dinâmica estocástica, ao contrário dos padrões de dissimilaridade filogenética e funcional. A disponibilidade de água parece ser o fator determinante dos padrões espaciais de dissimilaridade dos três aspectos da diversidade beta. As três perspectivas avaliadas revelaram um padrão complexo de interação entre padrões regionais de diversidade – em que ecossistemas adjacentes doadores de espécies contribuíram de forma distinta – e diferentes graus de restrição à colonização de espécies devido a fatores ambientais, especificamente a disponibilidade de água. Nosso estudo foi o primeiro a descrever os padrões e determinantes das assembleias de plantas de Restinga, contribuindo para o entendimento da origem e dinâmica desse ecossistema e padrões em sistemas e contextos ambientais específicos. Apesar das lacunas de informações sobre a biodiversidade, essas limitações não devem impedir nossa capacidade de investigar esses padrões, em escala geográfica.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CRISÓFORO FABRICIO VILLALOBOS CAMACHO
Externo à Instituição - LEILA MEYER
Externo ao Programa - 2381793 - MARLA IBRAHIM UEHBE DE OLIVEIRA
Interno - 2260274 - PABLO ARIEL MARTINEZ
Presidente - 2019114 - SIDNEY FEITOSA GOUVEIA

Notícia cadastrada em: 30/06/2021 11:54
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