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Banca de QUALIFICAÇÃO: AMADEU MANOEL DOS SANTOS NETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMADEU MANOEL DOS SANTOS NETO
DATA: 12/07/2021
HORA: 09:00
LOCAL: BANCA VIRTUAL (conforme PORTARIA/UFS Nº 247 de 20/03/2020)
TÍTULO: MECANISMOS DE COEXISTÊNCIA ENTRE ESPÉCIES DE MYRCIA DC. (MYRTALES: MYRTACEAE) EM UMA RESTINGA DE SERGIPE
PALAVRAS-CHAVES: Sinal Filogenético, Polinização,
PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

Charles Darwin propôs que a competição entre espécies deve ser mais intensa quando ocorrer entre espécies com laços filogenéticos mais estreitos (e.g., espécies dentro de um mesmo gênero), isto porque elas compartilham características que influenciam as interações das espécies (e.g., uso do habitat, recursos, etc.). Tal padrão é conhecido como Hipótese Competição-Parentesco (Competition-Relatedness Hypothesis). Logo, espécies filogeneticamente próximas devem exibir menor probabilidade de coexistir no mesmo espaço e tempo. No entanto, comunidades vegetais frequentemente contrariam essa hipótese, com um número de espécies pertencendo aos mesmos grupos taxonômicos ocorrendo em simpatria. Esse é o caso do gênero Myrcia DC (Myrtaceae), onde oito espécies ocorrem em simpatria na Restinga. Em função da elevada riqueza do gênero Myrcia nas Restingas do Litoral Norte de Sergipe, esta dissertação terá como objetivo principal entender se as espécies de Myrcia possuem divergências ecológicas, especialmente aquelas relacionadas a reprodução, que possam explicar a coexistência destas espécies. Portanto, a hipótese deste estudo prevê que as espécies de Myrcia da Restinga evoluíram caracteres divergentes, a fim de coexistirem de forma estável no habitat. Baseado nisso, é previsto que (1) as espécies de Myrcia possuam baixa ou pouca sobreposição nos períodos de floração, o que contraria a hipótese de conservadorismo de nicho fenológico; além disso, (2) é esperado que embora as espécies de Myrcia partilhem das mesmas espécies de polinizadores, haverá uma segregação temporal no uso dos recursos pelos polinizadores, em função da divergência nos períodos de floração das plantas. O levantamento dos dados fenológicos será realizado pelo período de 12 meses (14 de janeiro de 2021 – 07 de janeiro de 2022), com coletas de dados a cada sete dias. Nos períodos de floração e frutificação serão realizadas observações para a identificação da fauna polinizadora, observando riqueza, composição, abundância e variações temporais. Serão mensurados os traços florais (e.g., diâmetro, cor e densidade floral), onde será testada a variação dos traços, e ainda, junto a fenologia, será aplicado o teste de sinal filogenético. Os resultados desse estudo contribuíram para o aumento do conhecimento dos padrões fenológicos das espécies de Myrtaceae nas Restinga sob uma perspectiva filogenética e para redes de interações plantas e polinizadores.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 014.726.955-50 - FRANCIS LUIZ SANTOS CALDAS
Presidente - 1714324 - JEAN CARLOS SANTOS
Externo à Instituição - VANESSA GRAZIELE STAGGEMEIER

Notícia cadastrada em: 30/06/2021 09:23
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