A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: LUANA MARINA DE CASTRO MENDONÇA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANA MARINA DE CASTRO MENDONÇA
DATA: 25/02/2016
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório do Pólo de Gestão da UFS
TÍTULO: COMPOSIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA MEGAFAUNA BÊNTICA NA PLATAFORMA CONTINENTAL DE SERGIPE
PALAVRAS-CHAVES: FAUNA ACOMPANHANTE; BENTOS; PESCA; VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

Megafauna é o termo utilizado para designar os organismos que possuem tamanho suficiente para serem arrastados junto com o produto das pescarias de arrasto. Dentre os grupos da chamada megafauna, os invertebrados constituem boa parte da fauna acompanhante das pescarias, com representante de quase todos os filos, sendo os moluscos, crustáceos, cnidários e equinodermos os citados como mais frequentemente capturados. A pesca camaroneira, apesar de eficiente é considerada um método destrutivo e não seletivo, que captura inúmeras espécies sem interesse econômico que são descartadas na maioria das vezes já morta, por esse motivo é importante conhecer a composição faunística do ambiente marinho, visando entender os processos de dinâmica das comunidades e realizar monitoramento ecológico dos hábitats constituintes. Nesse sentido, esse trabalho tem o objetivo de conhecer a diversidade biológica que compõe a megafauna bêntica da plataforma continental de Sergipe, bem como entender como as populações que compõe essa comunidade se distribuem espacial e temporalmente ao longo da plataforma. Para obtenção da fauna foram realizados arrastos duplos em 4 campanhas oceanográficas entre 1999 e 2000, nas quais foram amostradas 18 estações distribuídas em 6 transectos nas isóbatas de 10, 20 e 30 m. O material foi processado à época de coleta, depositado na sala de coleção de invertebrados do Laboratório de Bentos Costeiro e cedido para esse estudo. Toda a identificação do material foi revista e a identificação realizada até o menor nível taxonômico possível. Foram encontrados 65156 indivíduos, distribuídos em 114 táxons, sendo os Crustacea o mais diverso com 72 táxons, seguido por Mollusca com 30, Echinodermata com 12 e Sipuncula com 1. Xiphopenaeus kroyeri foi a espécie mais abundante em ambos os períodos. Foi encontrada variabilidade temporal e espacial, com maior abundância e biomassa no período do verão e maior riqueza no inverno e a estação 16 foi a que apresentando maior abundância e a estação 15 a maior riqueza. O parâmetro ambiental que melhor explicou as variações encontradas no estudo foi o tipo de fundo, que é considerado um superparâmetro estruturador de comunidades bentônicas. Crustacea é relatado em diversas plataformas como grupo dominante e também foi o principal grupo para a plataforma sergipana, evidenciando a importância do grupo para a comunidade bêntica. A diversidade encontrada para a costa de Sergipe nesse estudo foi alta se comparando com a encontrada em outras plataformas ao longo do Brasil, mostrando que a nossa plataforma apesar de menor e mais estreita representa um importante local de biodiversidade. Desse modo, outros estudos visando o monitoramento dessa comunidade são importantes para verificar possíveis impactos e/ou preveni-los ou remediá-los.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DOUGLAS FERNANDES RODRIGUES ALVES
Presidente - 1775420 - GUSTAVO LUIS HIROSE
Externo ao Programa - 1777726 - ROBERTO SCHWARZ JUNIOR

Notícia cadastrada em: 04/01/2016 11:20
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19110-7eaa891a10