Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TIAGO SANTOS DE JESUS
DATA: 13/02/2015
HORA: 09:30
LOCAL: Sala 6 bloco B CCBS (laboratório de Ensino de Biologia)
TÍTULO: HISTÓRICO DE DESENVOLVIMENTO NEUROCOGNITIVO DE ALGUNS ESTUDANTES BRASILIEROS: IMPLICAÇÕES PARA O DESEMPENHO EM CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL
PALAVRAS-CHAVES: Avaliações externas. Desempenho escolar. Dificuldades de aprendizagem. Distúrbios de aprendizagem.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Planejamento e Avaliação Educacional
ESPECIALIDADE: Avaliação de Sistemas, Instituições, Planos e Programas Educacionais
RESUMO:
Pesquisas têm mostrado que o histórico do desenvolvimento neurocognitivo do estudante pode influenciar o processo de ensino-aprendizagem. Esse histórico pode ser identificado a partir do levantamento dos fatores genéticos e ambientais aos quais os indivíduos são expostos seja na gestação ou após seu nascimento, dentre eles: desnutrição materna; nascimento pré-termo; depressão materna; estresse materno durante a gestação; uso de drogas pela gestante etc. Neste sentido, o objetivo desta pesquisa foi avaliar possíveis relações entre o histórico de desenvolvimento neurocogntivo e o desempenho escolar em ciências do Ensino Fundamental, para estudantes de algumas escolas localizadas em quatro estados brasileiros. Os dados foram coletados em dois momentos: primeiramente, foi aplicado um teste de desempenho em larga escala abrangendo questões de Iniciação a Ciências, para 316 estudantes do 9º Ano do Ensino Fundamental e 1ºAno do Ensino Médio, de seis escolas dos estados de Mato Grosso, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe; em seguida, foram aplicados 109 questionários sobre o desenvolvimento neurocognitivo desses alunos, aos seus pais ou responsáveis. Os dados foram analisados a partir da interpretação de frequências relativas, após processamento do banco de dados no software SPSS 18.0. Houve uma tentativa de que as questões elaboradas para o teste de desempenho aplicado estivessem adequadas às necessidades de alunos que apresentassem algum tipo de dificuldade de aprendizagem. A hipótese desta análise foi que não houvesse diferença significativa entre as respostas dos alunos com algum tipo de problema no desenvolvimento neurocognitivo, o que poderia gerar alguma dificuldade de aprendizagem, e os demais.