Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: REYNALDO JOSE MASCARENHAS MOTA
DATA: 05/07/2013
HORA: 16:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO NPGED
TÍTULO: O PROJETO DE EXTENSÃO GRUPO COLABORATIVO EM MODELAGEM
MATEMÁTICA E O CORPO EM CENA: INDÍCIOS DE MOBILIZAÇÃO PARA ENSINAR MATEMÁTICA
PALAVRAS-CHAVES: Projeto de Extensão, Grupo Colaborativo, Modelagem Matemática, Ensino, Corporeidade.
PÁGINAS: 83
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
ESPECIALIDADE: Métodos e Técnicas de Ensino
RESUMO:
Por meio da
interlocução entre a educação, o grupo colaborativo, a formação continuada e a
corporeidade, busquei neste trabalho investigar a conduta de professores e
professoras da educação básica, durante às reuniões no Grupo Colaborativo em
Modelagem Matemática (GCMM) da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
e atividades pedagógicas com a aplicação de atividade modelada de conteúdo
matemático, assim como alguns indícios para o ensino da Matemática. Trago, de
início como agente mobilizador, minha trajetória pessoal para a almejada
formação, com sucessos e entraves no decorrer do processo. Após, apresento uma
revisão da literatura sobre o grupo colaborativo, a formação continuada de
professores de matemática, o currículo, o corpo e a concepção de corporeidade. Em
seguida, realizo uma discussão dos conceitos de relação com o saber e de mobilização,
a especificidade do sujeito trabalhador educando da Educação Básica. Foram
sujeitos da pesquisa oito professores e professoras da Educação Básica, com
idade de 30 a 40 anos, do Grupo Colaborativo em Modelagem Matemática (GCMM) da
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Bahia. Na metodologia
utilizei-me da abordagem qualitativa com estudo de caso. Os dados foram
coletados por meio de questionário, de entrevista semiestruturada, das atas das
reuniões do GCMM (2007-2012), currículos lattes
e são apresentados, divididos em condutas observadas durante às reuniões e às atividades
pedagógicas levando em consideração os sentidos atribuídos pelos professores e
professoras ao corpo. No primeiro momento, foi feito um questionário
exploratório, depois a análise das atas das reuniões e currículos lattes, às entrevistas semiestruturadas e
um questionário conclusivo observando-se os dados e informações já
estabelecidas e algumas conclusões inclusive sobre os comportamentos corporais,
a interação dos professores e professoras na aplicação e socialização das
atividades modeladas. Em seguida, os resultados foram analisados a partir das
reuniões, aplicação e contexto das atividades num olhar crítico do observador e
pesquisador. Ficou evidenciado a dificuldade de se construir uma quase
experiência do corpo na Educação Básica, apontando para a necessidade de mais
pesquisas sobre a temática. Percebeu-se a existência de corpos masculinos e
femininos disciplinados, mais que, por meio dessa mesma corporeidade, os
professores e professoras demonstraram, a partir dos seus comportamentos,
estarem mobilizadas, e também desmobilizadas, para o processo de ensino. Buscando
responder àquilo que me motivou a investigar os indícios de mobilização para
ensinar matemática, a corporeidade e a relação com o saber, considero que
existem formas diferenciadas para se mobilizar para o aprender e que os
professores e professoras da Educação Básica, mostram, na maior parte das
vezes, através da sua corporeidade essa disposição, ou não, de ministrar uma
aula.