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Banca de QUALIFICAÇÃO: EVANILSON TAVARES DE FRANÇA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EVANILSON TAVARES DE FRANÇA
DATA: 08/03/2013
HORA: 10:30
LOCAL: LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA - CCET
TÍTULO:

MATEMÁTICA NA VIDA E NA ESCOLA: UM ESTUDO EM UMA TURMA DE 5º ANO EM UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE SERGIPE


PALAVRAS-CHAVES:

Etnomatemática; percepções; africanidades.


PÁGINAS: 207
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
RESUMO:

A pesquisa que por ora apresentamos desdobrou-se em uma comunidade quilombola (a Mussuca), localizada no município de Laranjeiras (Sergipe – Brasil), no período compreendido entre maio e dezembro de 2012. O quilombo é conhecido como “lugar do preto mais preto” ou como terra de “africanos legítimos”, como nos mostram Brendle (2011) e Lima (2006), o que, inclusive, foi para nós razão mobilizadora de nosso interesse por aquela comunidade. O objetivo geral que nos mobilizou em direção ao desenvolvimento das incursões investigativas foi analisar as percepções sobre os saberes matemáticos apresentadas por estudantes de uma turma de 5º ano do Ensino Fundamental de uma comunidade quilombola e a relação destes/as estudantes com estes saberes na escola e no quotidiano externo à escola. Tal objetivo central se desdobra nos objetivos específicos se se seguem: 1. Identificar as percepções matemáticas expressos pelas crianças a partir das relações estabelecidas nos seus quotidianos externos à escola; 2. Verificar se há liames entre as percepções matemáticas das crianças e os conteúdos matemáticos trabalhados em sala de aula; 3. Caracterizar as relações estabelecidas pelas crianças com a matemática escolar; Averiguar se há ou não repertórios etnomatemáticos de base africana na comunidade e nas práticas pedagógicas em sala de aula. O caminho delineado para a construção amparou-se em abordagem qualitativa por tratarmos, como entende André (2011) o objeto de estudo de maneira globalizada, observando todos os elementos que interferem e que com ele dialogam. Como procedimentos metodológicos, lançamos mão do questionário (aplicados junto a gestores/as, professoras, professores e estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental), entrevistas semiestruturadas (direcionadas a gestores/as, professoras da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental e a moradores/as da comunidade), observação não-estruturada (concretizada em sala de aula, com a turma do 5º ano do Ensino Fundamental e nos espaços internos da escola)  com diário de campo, grupo focal e diário de bordo (procedimento que nos permitiu, também, identificar as percepções de Matemática dos/as estudantes, a partir da narração de seus quotidianos). Atribuímos à pesquisa, certo olhar etnográfico (recorte etnográfico), vez que, durante seu desenvolvimento, consideramos: 1. As interações efetivadas entre pesquisador e objeto de pesquisa, 2. A preocupação precípua com os processos e não com o resultado, 3. A ênfase nas semânticas dos sujeitos, tanto em relação ao contexto quanto a si mesmos, 4. Por estarmos cônscios que durante o trabalho de campo o pesquisador partilharia das experiências e vivências dos sujeitos da pesquisa em seu próprio ambiente. A etnomatemática converteu-se na sustentação teórica da pesquisa, encontrando em Ubiratan D’Ambrósio seu principal interlocutor, e as africanidades constituíram diálogos frequentes, tendo Lima (2001, 2003, 2006, 2007, 2008), Trindade (2006) e Lima e Trindade (2009) como seus principais aportes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1545817 - MARIA BATISTA LIMA
Interno - 1308179 - RITA DE CASSIA PISTOIA MARIANI
Externo à Instituição - CRISTIANE COPPE DE OLIVEIRA

Notícia cadastrada em: 04/03/2013 14:13
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