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Banca de DEFESA: ALINE SANTANA GOES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALINE SANTANA GOES
DATA: 29/07/2022
HORA: 17:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: IMPACTO DOS PROBLEMAS FARMACOTERAPÊUTICOS SOBRE O TEMPO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR DE PACIENTES PUERPERAS COM PRÉ-ECLÂMPSIA
PALAVRAS-CHAVES: Problemas Farmacoterapêuticos, fatores de risco, Pré-Eclâmpsia, Mulheres Gestantes, Mulheres Puérperas.
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Introdução: Mundialmente cerca de 95% de mulheres gestantes utilizam algum medicamento durante a gestação e também no puerpério. Esse uso envolve diversas causas entre elas a pré-eclâmpsia uma síndrome hipertensiva que acomete cerca de 10% das mulheres na gestação. Entretanto esse grupo de pacientes por questões éticas não são submetidas a ensaios clínicos o que impedem que avaliemos a segurança do uso de medicamentos, além disso poucos estudos têm avaliado a natureza e prevalência de problemas farmacoterapêuticos (PFTs) em gestantes internadas, bem como estudos sobre o impacto de PFTs sobre mulheres puérperas hospitalizadas não é observado, estudos dessa natureza podem auxiliar a segurança dessas pacientes evitando desfechos indesejáveis. Objetivo: Determinar o impacto dos problemas farmacoterapêuticos sobre o tempo de internação hospitalar de pacientes puérperas com pré-eclâmpsia.

Metodologia: Foi realizado um estudo de coorte prospectivo com mulheres pós-parto diagnosticadas com pré-eclâmpsia para determinar a relação entre a manifestação de PFTs e o tempo de internaçao, seguido da realização de uma revisão sistemática para determinar os fatores de risco para prolongamento de internação pós-parto em puérperas com pre-eclâmpsia. Por fim, foi desenvolvida uma research letter para discutir a busca ativa de PFTs manifestados e a revisão da farmacoterapia em pacientes hospitalizados com Pré- Eclâmpsia.

Resultados e Discussão:

600 mulheres foram incluídas, e dessas 354 (59%) foram expostas a pelo menos um PFT. Os PFTs mais frequentes foram a não administração de medicamento prescrito, a falta de prescrição de um medicamento, Em pacientes expostas a PFT, o tempo médio de internação pós – parto foi de 5,4 (D.P. 3.6) dias versus 4,4 (D.P. 3.3) dias em pacientes não expostas para PFT (p = 0.0001). Na revisão sistemática foram identificados 1662 estudos nas bases de dados; dos quais quatro foram incluídos na amostra final. Os principais fatores de risco para o aumento do tempo de internação foram: presença de Ascite (p<0,001), parto cesáreo (p<0,0001), presença de PFTs manifestado (p=0,0001), pressão arterial diastólica acima de 10mmHg (p= 0,006) e duração de tratamento com MgSO4 igual ou maior que 12horas (0,014). Todos os estudos incluídos apresentaram delineamento de coorte, com qualidade metodológica geral considerada boa. Para apresentar impacto significativo sobre o tempo de internação hospitalar, bem como sobre outros desfechos hospitalares, a revisão da farmacoterapia deve ser centrada na resolução de PFTs manifestados. Em puérperas com pré-eclâmpsia, essa intervenção deve ocorrer preferencialmente nos primeiros dias pós parto.

Conclusão: A manifestação de problemas farmacoterapêuticos no período pós-parto de mulheres com pré-eclâmpsia aumenta significativamente o tempo internação hospitalar, estando entre os principais fatores de risco para alteração deste importante indicador. A revisão da farmacoterapia, serviço clínico farmacêutico que identifica e resolve estes eventos tem portanto o potencial para impactar decisivamente nos desfechos clínicos relacionados a puérperas hospitalizadas com pré-eclâmpsia.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2865417 - ALESSANDRA REZENDE MESQUITA
Presidente - 949.166.594-49 - ALFREDO DIAS DE OLIVEIRA FILHO
Externo à Instituição - CARINA CARVALHO SILVESTRE
Interno - 1964297 - CRISTIANI ISABEL BANDERO WALKER
Interno - 1334092 - FRANCILENE AMARAL DA SILVA

Notícia cadastrada em: 29/07/2022 16:57
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