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Banca de QUALIFICAÇÃO: JULIANA GOUVEIA GALVÃO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA GOUVEIA GALVÃO
DATA: 12/12/2014
HORA: 09:30
LOCAL: Auditório DFA
TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE UMA FORMULAÇÃO COSMÉTICA CONTENDO CARREADORES LIPÍDICOS NANOESTRUTURADOS À BASE DE MANTEIGA DE Ouratea sp.: UMA ESTRATÉGIA NANOTECNOLÓGICA PARA O AUMENTO DA HIDRATAÇÃO CUTÂNEA
PALAVRAS-CHAVES: carreadores lipídicos nanoestruturados; manteiga Ouratea sp.; fator de oclusão, hidratação da pele.
PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Carreadores Lipídicos nanoestruturados (CLNs) têm sido desenvolvidos visando uma melhor hidratação cutânea. Devido ao seu reduzido tamanho de partícula, há formação de um filme sobre a pele o qual diminui a perda de água transepidermal, aumentando a hidratação. Neste contexto o objetivo deste trabalho foi desenvolver uma formulação contendo CLNs à base de manteiga de Ouratea sp. (Ochnaceae) como uma estratégia para o aumento da hidratação cutânea. Primeiramente foi realizada a caracterização das matérias-primas como, ácido esteárico (AE), Manteiga Ouratea sp.(MO), Phospholipon 90G® e suas misturas físicas através de Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Termogravimetria (TG) e Difração de raios-X (DRX). Os CLNs foram preparados pelo método de difusão do solvente e avaliados por tamanho de partícula, índice de polidispersão, potencial zeta, pH e condutividade. Os CLNs ainda foram caracterizados por DSC e DRX. Por fim, o fator de oclusão dos CLNs foram mensurados pelo método in vitro de Vringer. Através da caracterização das matérias-primas foi possível observar que a MF1 (AE + MO) 1:1 mostrou um pequeno deslocamento do ponto de fusão correspondente ao AE (57 a 50°C) e apresentou uma porção amorfa em ~ 20° nas análises de DRX. Essas observações podem ser atribuídas à diminuição da cristalinidade quando comparado com o lipídeo sólido puro, altamente ordenado. Com a adição do Phospholipon 90G® (MF2), o ponto de fusão foi deslocado para uma menor temperatura (57 a 34°C), e apresentou uma pronunciada porção amorfa em ~ 20° no DRX. Partindo do pressuposto que os CLNs devem se manter sólidos a temperatura ambiente e corpórea, é sugerida a utilização de uma menor proporção de Phospholipon® 90G nas formulações de

CLNs. A partir da determinação da CMC do tensoativo SDS (8,02 mmol L-1) foi possível sugerir uma faixa de concentração de SDS nas preparações de CLNs. A formulação com a maior concentração de SDS (24 mmol L-1) demonstrou o menor tamanho de partícula (~ 240 nm), entretanto, não houveram diferenças no potencial zeta em relação a formulação que foi utilizado 10 mmol L-1 of SDS (~ -50 mV). CLNs apresentaram uma diminuição nos valores de entalpia (ΔHCLN8 = 22,2; ΔHCLN10 = 23,2; ΔHCLN24 = 7,2 J/g) e também um aumento da largura do pico quando comparados com o AE puro (ΔHSA = 164,1). Além disso, as análises de DRX demonstraram que os CLNs apresentaram picos principais similares àqueles encontrados no AE (23,93°; 25,09°; 27,98°), porém com uma menor intensidade. Essas observações sugerem uma matriz lipídica menos ordenada a qual é resultante da formação do CLN. A CLN8 foi a formulação que apresentou o maior fator de oclusão.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2445308 - ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAUJO
Presidente - 2337777 - ROGERIA DE SOUZA NUNES
Externo ao Programa - 2752790 - ZAINE TEIXEIRA CAMARGO

Notícia cadastrada em: 19/11/2014 14:49
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