Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IRIS CONCEICAO SAMPAIO SANTOS
DATA: 23/07/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DE INFUSÃO DE MESOCARPO (ENTRECASCA) DE COCO VERDE (Cocos Nucifera Linn.): PERFIL DE COMPOSTOS FENÓLICOS E ÁCIDOS ORGÂNICOS
PALAVRAS-CHAVES: Cocos nucifera, compostos fenólicos, mesocarpo, coco verde
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
RESUMO:
O uso de cascas e outros resíduos de plantas, incluindo frutas, ao longo de anos tem sido usado na medicina tradicional para tratamento de enfermidades. Empiricamente, a cultura popular utiliza chá de partes de plantas no tratamento de distúrbios gastrointestinais, das quais pode citar a casca de coco verde. Tais benefícios provavelmente estejam correlacionados aos componentes químicos presentes nestes resíduos, cujas pesquisas são escassas, principalmente, no que se refere à infusão. Desta forma, o objetivo deste estudo foi determinar o perfil de compostos bioativos e ácidos orgânicos na infusão de mesocarpo de coco verde (Cocos nucifera) desidratada, e avaliar a atividade antioxidante in vitro. No chá do mesocarpo de coco verde, os fenólicos totais corresponderam a 55,5 mg EAG/g BS e flavonoides 35,3 mg EAG/g BS. Foi identificado um único flavonoide, a epigalocatequina galato. o chá de coco verde apresentou atividade antioxidante, consistindo em 50,29 ± 0,75 μM TE /100g para a redução do radical DPPH, 229,71 ± 5,41 μM TE/100g para captação do radical ABTS, 126,16 ± 24,55 μM TE /100g no FRAP e 247,71 ± 14,54 μM TE /100g no ORAC. O estudo mostrou capacidade antioxidante da infusão e o perfil fitoquímico identificado neste estudo pode atribuir ao chá ações terapêuticas, justificando seu uso de forma empírica. Entretanto, estudos in vivo faz-se também necessário para que o resíduo do coco seja amplamente utilizado de forma sustentável nas indústrias farmacêuticas e alimentícias para promoção da saúde e assim atenue o impacto ambiental causado.
As análises identificaram a presença deNo chá do mesocarpo de coco verde, os fenólicos totais correponderam a 55,549,15 ± 672,14 mg EAG/100g BS e, flavonoides 35,31,12 ± 607,89 mg EAG/100g BS. Foi identificado um único flavonoide, a e dentre os compostos fenólicos apenas a epigalocatequina galato. o chá de coco verde apresentou atividade 41,27 ± 0,72 mg EAG/100g BS foi quantificada e ainda a capacidade antioxidante, consistindo em através dos métodos 50,29 ± 0,75 μM TE /100g para a redução do radical DPPH 50,29 ± 0,75 μM TE /100g BS, 229,71 ± 5,41 μM TE/100g para captação do radical ABTS, 229,71 ± 5,41 μM TE /100g 126,16 ± 24,55 μM TE /100g no BS, FRAP e 247,71 ± 14,54 μM TE /100g no 126,16 ± 24,55 μM TE /100g BS, ORAC 247,71 ± 14,54 μM TE /100g BS. O estudo mostrou capacidade antioxidante da infusão e o perfil fitoquímico identificado neste estudo pode atribuir ao chá ações terapêuticas, justificando seu uso de forma empírica. Entretanto, estudos in vivo faz-se também necessário para que o resíduo do coco seja amplamente utilizado de forma sustentável nas indústrias farmacêuticas e alimentícias para promoção da saúde e assim atenue o impacto ambiental causado.