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Banca de DEFESA: CÍCERO BEZERRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CÍCERO BEZERRA DA SILVA
DATA: 25/03/2024
HORA: 13:00
LOCAL: Sala 402, Didática VII
TÍTULO: Pela terceira margem do rio: urdiduras do vivido e permanências socioculturais em espacialidades ribeirinhas no Baixo São Francisco – Alagoas/Sergipe
PALAVRAS-CHAVES: Permanências socioculturais. Espaço vivido. Existência ribeirinha. Territorialidades. Espacialidades.
PÁGINAS: 270
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A compreensão das permanências socioculturais nas espacialidades ribeirinhas do baixo rio São Francisco requer um conjunto de reflexões acerca das transformações ambientais e, também, das estruturas sociais, econômicas e culturais hodiernas. Particularmente, a racionalidade que direcionou a configuração sociocultural em tais espacialidades está associada ao contexto histórico-geográfico da ocupação e aos mais recentes processos de produção do espaço associados à ideia da “modernidade” e do “desenvolvimento” observada, de modo mais específico, após a primeira metade do século XX. Mediante isso, e considerando o princípio norteador das (co)existências espaço-temporais, enuncia-se como objetivo principal da tese analisar as permanências socioculturais em espacialidades ribeirinhas no baixo rio São Francisco, considerando, para esse propósito, as urdiduras que emergem do espaço vivido. Teoricamente, ao considerar a natureza dos objetivos, a tese está fundamentada nos pressupostos da renovação da Geografia Cultural e aporta-se na concepção estruturante do lebenswelt (mundo da vida/mundo vivido/espaço vivido) e, ainda, no princípio norteador das permanências socioculturais e do apego socioterritorial. Quanto aos instrumentais metodológicos utilizados no desenvolvimento da pesquisa destacam-se, entre outros, o levantamento bibliográfico e material audiovisual; observação dirigida/direta; aplicação de entrevistas semiestruturadas; caderneta de campo e registros fotográficos. Destarte, dada essas considerações, sustenta-se a tese de que nas espacialidades ribeirinhas do baixo rio São Francisco há permanências socioculturais cujo escopo é traduzido na dimensão do espaço vivido. Essas permanências são observadas e refletidas em racionalidades cultural, econômica e ambiental, no apego ou vínculo socioterritorial - por motivações relacionadas ao local de nascimento, por habitação prolongada, por integração ao contexto das relações sociais estabelecidas, por fixação geracional ou por atividade profissional, podendo ocorrer isoladas ou por associação - e coexistem expondo no espaço temporalidades pelos tempos lentos e rápidos, por razões locais e globais - sem que os intervenientes globais anulem ou desvalidem o vivido no lugar, muito embora interfiram e fragilizem suas existências. Para além das marcas e rugosidades de um vivido de outrora, as permanências socioculturais nas espacialidades ribeirinhas do baixo rio São Francisco ocorrem porque se reconfiguram, porque são resistentes e possuem raízes pujantes, fortes. E se são resistentes, é porque possuem autenticidade no espaço vivido e são traduzidas como modos de ser e de viver operantes entre conhecimentos compartilhados e produção de significados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426495 - MARIA AUGUSTA MUNDIM VARGAS
Externo ao Programa - 1190318 - NUBIA DIAS DOS SANTOS
Externo à Instituição - VALTER DO CARMO CRUZ
Externo à Instituição - VALNEY DIAS RIGONATO
Externo à Instituição - JOSÉ LIDEMBERG DE SOUSA LOPES
Externo à Instituição - ANDRÉA MARIA NARCISO ROCHA DE PAULA

Notícia cadastrada em: 29/01/2024 10:00
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