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Banca de DEFESA: ANTONIO SIDNEI RIBEIRO CARDOSO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIO SIDNEI RIBEIRO CARDOSO
DATA: 28/04/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do PPGEO, Didática II, 1º andar
TÍTULO: AS DUAS FACES DO ESPELHO DO “AGRO – NEGÓCIO”: TERRA DE VIDA – TERRA DE FOME NA SUBSUNÇÃO DO TRABALHO E DA TERRA AO CAPITAL.
PALAVRAS-CHAVES: complexos empresariais, commoditeis, trabalho, ‘Titula Brasil’, agro-negócio
PÁGINAS: 130
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

O Vale do São Francisco, em especial o Sertão, foi capturado pela lógicamodernizadora da agricultura mercadológica. A semiaridez do clima foi ajustificativa encontrada para concretizar a política de irrigação sustentada nodiscurso da produção de alimentos para a diminuição da fome. O Estadoinvestiu nos Projetos Públicos e Privados de Irrigação, através de váriasEmpresas nacionais e estrangeiras, direcionadas ao setor frutícola, que seinstalaram na região, apropriando-se da terra e do trabalho camponês,subordinando-os a produção-comercialização da fruticultura. Nesse contexto, oobjetivo da presente Dissertação é refletir sobre a real face contraditória do“agro-negócio” no processo da subsunção do trabalho e da terra ao capital,escolha já feita na produção, e no seu corolário — o consumo. Nesse contextoos complexos empresariais do agronegócio expropriam a terra e o trabalho daunidade de produção familiar - camponesa, no município de LagoaGrande/Pernambuco. Sobre a égide do discurso do desenvolvimento local/territorial, o discurso ideológico serve para encobertar todo processo desubsunção do trabalho, da expropriação da terra, e evidentemente da próprianatureza, a partir da inserção do Grupo GVS FRUIT COMPANY no SubmédioSão Franciscano, deixando evidente como, no campo, o capital, sustentadopelo Estado, se reproduz a partir das relações predadoras, transformando tudoem matéria prima para geração de valor, em contraposição a reproduçãocampesina que resiste à reestruturação produtiva que se estabelece desde adécada de 1970, intensificada nos últimos anos com a financeirização daeconomia, do modelo do Agronegócio. Foi possível verificar nos resultados dapesquisa que os Complexos Industriais provocam de forma intensiva adesapropriação da terra, sob a funcionalidade do Estado via discurso do“desenvolvimento,” a partir de políticas de governo como o programa TitulaBrasil, garantindo judicialmente o fim dos assentamentos de Reforma agraria, areforma agrária, a reconcentração da terra, o controle total político da terra, atransformação em massa dos assentados em trabalhadores rurais e urbanosem mercadorias livres para ofertar sua força de trabalho, o aumento do exércitode reserva garantidor de mais valia relativa, para o lucro capitalista. A presenteDissertação foi desenvolvida a partir do método do materialismo histórico-dialético, que garante a análise da realidade na sua totalidade nainterdependência dos fenômenos, em um conjunto amplo de interrelações.Como modo de operacionalizar a investigação, utilizamos a pesquisabibliográfica, a pesquisa documental, o trabalho de campo, a entrevistaestruturada e semiestruturada e a fotografia.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 154.911.375-53 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Interno - 3299294 - JOSEFA DE LISBOA SANTOS
Externo à Instituição - RAIMUNDA ÁUREA DIAS DE SOUSA

Notícia cadastrada em: 05/04/2023 10:07
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