A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: MARÍLIA FARIA CHAVES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARÍLIA FARIA CHAVES
DATA: 19/04/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do PPGEO, Didática II, 1º andar
TÍTULO: A dialética campo-cidade e as interfaces do capital financeiro
PALAVRAS-CHAVES: Capital financeiro. Capital fictício. Relação campo-cidade. Renda da terra.
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

Face a crise estrutural, o processo de financeirização da economia provocou alterações espaciaisem diferentes escalas de acumulação, a partir da década de 1990, no Brasil. Ao assumir aspolíticas neoliberais, o Estado passou a ser controlado pelo capital financeiro e a necessidade decirculação, torna-se cada vez maior e mais acelerada. O Estado estimula as formas de créditocom o propósito de assegurar um equilíbrio da crise, estabelecendo estratégias de planejamentourbano e regional como formas de criar condições favoráveis a acumulação de capital para aextração de mais-valor, o que, na maioria das vezes, gera especulação desenfreada, produzindonova configuração espacial. Nesse movimento, o sistema de crédito, pode acelerarsimultaneamente a produção e consumo, uma vez que pode ser utilizado para as indústrias, paraas empresas e para o consumidor final como forma de capital fictício. O capital fictício, na suaforma de título, não gera valor, no entanto ele participa da distribuição da mais-valia produzida,como por exemplo, com a abertura de vias de circulação e investimentos do capital fixo.Apropriados de forma privada, o investimento de capital fixo garante aosproprietários/capitalistas maximizar as rendas fundiárias e lucros, com o objetivo insaciável dolucro, os capitalistas começam a fazer dinheiro com o crescimento no valor de seus ativosfinanceiros e com a abertura comercial das economias dependentes. mediante a especulação deterras, imóveis e dos ativos financeiros. A especulação do capital fictício aumenta o consumo,mas, isso afeta diretamente a própria produção e exploração direta do trabalho produtivo. Nessadireção refletir sobre o capital financeiro na esfera da ciência geográfica possibilita-nos analisar,as estratégias de espacialização do capital em diferentes escalas de reprodução do seu cicloprodutivo. Dessa forma, apreender a totalidade mediante a realidade concreta e suascontradições, possibilita-nos analisar o capital financeiro no processo das determinações dadinâmica espaço/tempo na configuração territorial e social do trabalho. Nesse contexto nossapesquisa/Tese parte do pressuposto de que: o processo de financeirização infere no processo dareprodução do espaço, aprofundando os conflitos socioespaciais na dialética campo-cidade,potencializados pelos novos ativos financeiros, via relação Estado - capital privado, por meio darelação entre proprietários fundiários, capital financeiro e especulativo consolidando umageografia da acumulação no Município de Vitória da Conquista/BA.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 154.911.375-53 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Externo à Instituição - FÁBIO MAIA SOBRAL
Externo à Instituição - WAGNERVALTER DUTRA JÚNIOR

Notícia cadastrada em: 05/04/2023 09:58
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19142-da426f1ea9