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Banca de DEFESA: ÍVIA REJANE FERREIRA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ÍVIA REJANE FERREIRA SILVA
DATA: 30/08/2022
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO PPGEO, DIDÁTICA II, 1º ANDAR
TÍTULO: DECLÍNIO HÍDRICO DO BAIXO SÃO FRANCISCO: DESAFIOS SOCIOAMBIENTAIS EM PIRANHAS/AL
PALAVRAS-CHAVES: Sertão alagoano; Sistema urbano; Precipitações pluviais; Hidrografia no Baixo São Francisco; Vulnerabilidade socioambiental.
PÁGINAS: 132
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

Os estudos realizados a partir da perspectiva da Geografia Socioambiental têm contribuído para compreensão das problemáticas advindas da interação entre a natureza e a sociedade. Dentre as problemáticas enfrentadas pelas sociedades nos dias atuais destaca-se a seca pluvial e hídrica compreendida neste trabalho de pesquisa como um risco socioambiental. Localizado na Região Nordeste, no semiárido do Estado de Alagoas, o município de Piranhas em suas relações com o sertão do baixo curso do rio São Francisco é a referência de estudo para a presente pesquisa. Nas recentes décadas (2000 a 2020), as cidades localizadas na região hidrográfica do sertão do baixo São Francisco enfrentaram períodos de escassez pluvial e, no mesmo período, o baixo curso do rio São Francisco passou por acentuado declínio hídrico. Tendo estas como problemática, realizou-se pesquisa com dados pluviométricos do município de Piranhas e de vazão do Baixo São Francisco na área que compreende o território de Piranhas em uma série histórica de janeiro de 2000 a dezembro de 2020, totalizando 21 anos e, constatou-se que de fato ocorreu o evento de seca extrema. Diante da exposição da população desta cidade distribuída em três aglomerados urbanos, Piranhas (Centro Histórico, Bairros Nossa Senhora da Saúde e Xingó), Distrito Entremontes e Distrito Piau, ao eminente risco, seca pluvial e hídrica, buscou-se a partir da percepção climática e ambiental da população reafirmar o evento climático de seca extrema e averiguar se o mesmo caracteriza-se como um risco socioambiental para a população urbana da pequena cidade sertaneja de Piranhas, localizada as margens do rio São Francisco. Constatou-se que a seca pluvial e hídrica se representa como risco para o Sistema Socioambiental Urbano de Piranhas causando impactos principalmente no setor socioeconômico do município, entretanto, verificou-se que tais impactos se manifestam de maneira distinta a depender da atividade socioeconômica e do lugar onde esteja sendo realizada, ou seja, do aglomerado urbano do município. A partir desse contexto buscou-se identificar e classificar as populações e os aglomerados urbanos socioambientalmente vulneráveis. Com o propósito de alcançar os objetivos e, por meio destes, os resultados da presente pesquisa, buscou-se empregar a metodologia quali-quantativa pautada no método geosistemico GTP (Geossistema-Território-Paisagem), auxiliados pelos procedimentos metodológicos: pesquisa bibliográfica; pesquisa documental (levantamento pluviométrico, hídrico, cartográfico e socioambiental urbano); pesquisa de campo (observação empírica; levantamento fotográfico e aplicação de entrevistas semiabertas e questionários semiabertos). Estudos como estes são relevantes para a avaliação da vulnerabilidade socioambiental e se tornam exemplo para análises do Sistema Socioambiental Urbano de outras cidades sertanejas e ribeirinhas semelhantes a Piranhas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FRANCISCO JABLINSKI CASTELHANO
Interno - 426626 - HELIO MARIO DE ARAUJO
Presidente - 426350 - JOSEFA ELIANE SANTANA DE SIQUEIRA PINTO

Notícia cadastrada em: 12/08/2022 16:49
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