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Banca de DEFESA: PAULO ADRIANO SANTOS SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULO ADRIANO SANTOS SILVA
DATA: 22/03/2022
HORA: 08:30
LOCAL: Forma remota - google meet
TÍTULO: A TERRITORIALIZAÇÃO DO AGRONEGÓCIO DO MILHO TRANSGÊNICO NO MÉDIO SERTÃO SERGIPANO
PALAVRAS-CHAVES: Território; Estado; Agronegócio; Milho transgênico
PÁGINAS: 274
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
ESPECIALIDADE: Geografia Agrária
RESUMO:

Sob a égide do agronegócio, a produção de milho transgênico tem se expandido territorialmente em Sergipe, impulsionada pela atuação sistemática do Estado, na difusão das políticas de crédito e no incentivo ao uso dos pacotes tecnológicos. A expansão deste modelo produtivo de milho, baseado na lógica do mercado de commodities, tem acelerado o processo de territorialização do capital monopolista no campo, e, por conseguinte, ampliado contradições de viés produtivo, financeiro e ambiental. Com isso, o objetivo desta pesquisa é analisar o processo de territorialização do agronegócio do milho e a constituição de novas configurações na dinâmica produtiva da agricultura, tendo como lócus de pesquisa o Território do Médio Sertão de Sergipe. Para alcançar este objetivo, utilizou-se o método “circular-interativo”, ancorado na abordagem quantiqualitativa, e respaldando-se nos seguintes procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico; pesquisa documental; trabalho de campo; sistematização e análise dos dados primários e secundários; e reflexão dos resultados. Além disso, adotou-se, durante a pesquisa empírica, a técnica “snowball”, criada por Bailey (1994), para facilitar o processo de identificação dos sujeitos da pesquisa. Nesse contexto, constatou-se que o recrudescimento da produção de milho transgênico, no Médio Sertão de Sergipe, configura-se como reflexo de um macroprojeto estrutural do agronegócio, que se territorializou nessa área com o intuito de ampliar capital e retroalimentar outros setores produtivos, a exemplo do setor granjeiro e industrial. Baseando-se em um modelo de commodities, o agronegócio sedimentou terreno para a entrada do capital agroindustrial e financeiro, neste território. Se por um lado, a edificação da produção de milho acarretou o aumento exponencial dos índices de produtividade, por outro, ela também ocasionou o aumento da dependência dos pacotes tecnológicos, a ampliação do desmatamento e dos riscos de contaminação pelo uso indiscriminado de agrotóxicos. Para além dos problemas de ordem ambiental, a territorialização do agronegócio do milho desencadeou processos de destituição de valores sociais, culturais e produtivos, outrora presentes nos hábitos alimentares e no modo de vida do povo sertanejo. Diante disso, concluiu-se que, toda construção política, ideológica e econômica, orquestrada pelo Estado, nas suas diferentes instâncias e organizações, foram instituídas, no Território do Médio Sertão sergipano, com o intuito de alavancar a produtividade de milho e ampliar o ganho de capital das empresas monopolistas, integrando-o ao macroprojeto de uma economia agrícola mundializada.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2194763 - DEAN LEE HANSEN
Interno - 3352056 - SONIA DE SOUZA MENDONCA MENEZES
Interno - 1001489 - JOSE ELOIZIO DA COSTA
Externo à Instituição - MÁRCIA MARIA DE JESUS SANTOS
Externo à Instituição - ANA CONSUÊLO FERREIRA FONTENELE

Notícia cadastrada em: 04/03/2022 15:01
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