A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: THIAGO LIMA SANTANA DUARTE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THIAGO LIMA SANTANA DUARTE
DATA: 02/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Por VIDEOCONFERÊNCIA (Portaria nº 247 de março de 2020)
TÍTULO: EVENTOS EXTREMOS DE CHUVAS EM BARRA DOS COQUEIROS/SE: Circunstâncias e resiliências.
PALAVRAS-CHAVES: Sistema Clima Urbano (SCU); Temporalidade pluvial; Riscos híbridos; Vulnerabilidade socioambiental; Percepção climática.
PÁGINAS: 178
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

O estudo do clima urbano (Monteiro, 1976) em sua análise rítmica tem servido de referência para compreender como as alterações na dinâmica socioespacial de áreas urbanas alcançam os sistemas atmosféricos e como os seus efeitos afetam, sobretudo, a vida em sociedade. Localizado na faixa litorânea do estado de Sergipe, o município de Barra dos Coqueiros, foco de análise do presente trabalho, tem seu espaço urbano expandido desde a década de 2000 e permanece, nos dias atuais, atraindo atividades econômicas, prestações de serviços e, principalmente, migrantes motivados pela especulação imobiliária. Com predominância do clima tropical quente e úmido, a ocorrência de eventos pluviais extremos concentrados no outono e no inverno é motivada pela influência da ZCIT e dos DOLs; como consequência, as precipitações produzem pontos de alagamento pelo sítio urbano devido à topografia plana. Por ser margeada pelos rios Sergipe e Pomonga, a influência dos fluxos e refluxos das marés de sizígia também contribui com a ocorrência de inundações na cidade. Diante dessa situação, oriunda da urbanização de Barra dos Coqueiros e de falhas na rede de drenagem (que impede o escoamento do acumulado de chuva), a população expõe-se aos riscos híbridos que se intensificam nos espaços sociais e ambientalmente vulneráveis, ocupados pelos habitantes de menor padrão socioeconômico, a exemplo daqueles que residem na região central, ao longo do canal Guaxinim e na periferia semiestruturada da cidade, nos setores Atalainha, Travessa dos Pedreiros e em lugares pontuais do bairro Atalaia Nova. A partir de tal contexto, ressalta-se a percepção dos moradores em relação ao clima e aos impactos sobre os espaços da cidade e sobre o cotidiano da vida social. Nesse caso, as chuvas são vistas como um problema para parcela dos habitantes. Por fim, apresentam-se resultados consistentes sobre a vulnerabilidade e sobre os agravos na qualidade de vida, bem como medidas de resiliência ambiental adotadas para gerenciar a crise e aquelas que deveriam ser aplicadas para gerenciar os riscos híbridos que ocorrem em Barra dos Coqueiros. Esse estudo serve como exemplo para outras cidades menores; tais cidades devem ser analisadas com rigor acadêmico, a título do que ocorre em grandes centros urbanos. Com o intuito de alcançar os objetivos e de dimensionar os resultados, buscou-se fazer uso de uma metodologia quali-quantitativa com base sistêmica cujos procedimentos evidenciam as questões dessa pesquisa. Isso ocorreu pela revisão teórica, pelo levantamento cartográfico, pela documentação histórica e pelo trabalho em campo (com registros fotográficos e de jornais, com a aplicação de questionários, além da coleta de dados junto aos órgãos competentes).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426350 - JOSEFA ELIANE SANTANA DE SIQUEIRA PINTO
Interno - 279481 - ROSEMERI MELO E SOUZA
Externo à Instituição - FRANCISCO JABLINSKI CASTELHANO

Notícia cadastrada em: 01/02/2022 09:34
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua1.bigua1 v3.5.16 -r19142-da426f1ea9