A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: SHEYLA FARIAS SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SHEYLA FARIAS SILVA
DATA: 20/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Por Vídeo Conferência (Portaria Nº 247, março de 2020)
TÍTULO: CURRAIS E ROÇAS: O ESPAÇO AGRÁRIO DE ESTÂNCIA E PORTO DA FOLHA/SERGIPE (1850-1900)
PALAVRAS-CHAVES: Espaço. Tempo. Território. Riqueza. Poder.
PÁGINAS: 446
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A formação da estrutura agrária brasileira está fundada na concentração fundiária originada desde o período colonial com a política de sesmarias e reafirmada pela de Lei de Terras de 1850. Ao estudarmos a estrutura agrária brasileira nos oitocentos, é fundamental atentarmos para as formas de apropriação do solo e para as relações delas decorrentes, além de analisar o papel desempenhado pelas políticas e práticas de organização do território. Embasada na premissa de indissociabilidade entre o tempo e o espaço e nos fundamentos da Geografia Histórica, esta tese busca analisar as transformações ocorridas na configuração socioespacial de Sergipe durante o século XIX. Para melhor operacionalizar os dados a serem trabalhados nesta tese, elegemos como palco de investigação, a partir da disponibilidade das fontes e das condições geo-históricas, os municípios de Estância e de Porto da Folha como representantes, respectivamente, da região da Mata Sul e São Franciscana. Mediante consulta de fontes cartorárias, buscamos analisar as formas de apropriação jurídica da terra quanto às formas de propriedades e seus usos, bem como identificar os homens e as mulheres que viveram em Estância e em Porto da Folha entre 1850 e 1900 e por que escolheram tais espaços para viverem, quais relações estabeleceram com o espaço, como esses homens moldaram e foram moldados pelo espaço, quais atividades econômicas praticavam e que papéis sociais exerciam, assim estabelecendo um perfil desses moradores e a composição de suas fortunas. Ainda mapeamos os conflitos e as redes de sociabilidade e solidariedade construídas por esses homens. Este estudo nos permitiu desvendar os projetos econômicos, políticos, militares e simbólicos em jogo que, por diferentes vias, procuraram se consolidar. Assim como os interesses de classes, as diversas concepções políticas e econômicas, as relações de poder privadas ou do estado e a resistência de grupos marginalizados que se tornam evidentes nas formas espaciais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1001489 - JOSE ELOIZIO DA COSTA
Interno - 2336611 - MARLEIDE MARIA SANTOS SERGIO
Externo ao Programa - 138.830.115-68 - LOURIVAL SANTANA SANTOS
Externo à Instituição - VERA MARIA DOS SANTOS
Externo à Instituição - CARLOS GABRIEL GUIMARÃES

Notícia cadastrada em: 09/12/2021 10:04
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua1.bigua1 v3.5.16 -r19142-da426f1ea9