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Banca de QUALIFICAÇÃO: ELAYNE CRISTINA MENEZES SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELAYNE CRISTINA MENEZES SILVA
DATA: 22/07/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Por ViDEOCONFERÊNCIA (Portaria n°247 - UFS)
TÍTULO: PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO E EMPREENDEDORISMO: os entregadores das plataformas digitais em Aracaju
PALAVRAS-CHAVES: Trabalho, Trabalhadores de Plataformas Digitais, Acumulação Flexível, Precarização.
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Regional
ESPECIALIDADE: Análise Regional
RESUMO:

O presente trabalho corresponde aos resultados de pesquisa para a qualificação do Mestrado que versa sobre precarização do trabalho, e os entregadores das plataformas digitais. A precarização do trabalho evidencia-se como dinâmica predominante desde a década de 1970 no Brasil, em resposta à crise estrutural do capital. As novas expressões da classe trabalhadora estão cada vez mais atreladas aos serviços, e o trabalho, a única mercadoria do trabalhador, permanece subjugado na era digital para atender aos interesses do capital, na produção de lucro, na compressão do tempo via aceleração do trabalho e pela expropriação dos resultantes. A pesquisa fundamentou-se em um objetivo geral: compreender como ocorre na materialidade o enfrentamento ao desemprego, via trabalho dos entregadores da plataforma digital sob à égide do empreendedorismo, e uma nova organização social do trabalho, além de três objetivos específicos: Refletir sobre a natureza da crise estrutural, e as estratégias de fomento ao empreendedorismo; Discutir as dimensões da informalidade do trabalho no Brasil abordando o trabalho na Era digital; Entender como o processo de mundialização do capital tem fomentado novas formas de organização da classe trabalhadora; Identificar o perfil dos trabalhadores entregadores por aplicativos e sua realidade de trabalho em Aracaju e Analisar as condições de trabalho dos entregadores de plataformas digitais. Sob a perspectiva do materialismo histórico e dialético, a pesquisa ressalta a realidade dos entregadores dos aplicativos sergipanos como ponto de partida para o entendimento de que as novas formas de organização e produção do trabalho, em seu conteúdo, não diferem do trabalho assalariado. A estratégia do capital em aumentar seu poder tornou o trabalho mais precário e os trabalhadores menos propensos a enfrentar a exploração, com a negação dos direitos trabalhistas, revelando uma agenda de desmonte de direitos e precarização massiva do trabalho. A pesquisa de campo ocorrerá no município de Aracaju, se justificando pela presença expressiva de entregadores escancarando o desemprego estrutural e os altos índices de informalidade do trabalho no estado de Sergipe. A informalidade e/ou desregulamentação, vistas nos tempos de hoje, foram sempre elementos presentes no capitalismo. Ao invés de as tecnologias estarem a serviço do bem-estar social, elas reforçam o caráter instrumental e opressor da lógica do modo capitalista de produção, reduzindo o trabalhador na exata medida das demandas do capital e coloca-o inteiramente disponível ao trabalho, mesmo que nem sempre seja remunerado para isso.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3299294 - JOSEFA DE LISBOA SANTOS
Interno - 154.911.375-53 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Externo à Instituição - ALEXANDRE SABINO DO NASCIMENTO

Notícia cadastrada em: 07/07/2021 14:03
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