Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA LEIDIANE PEREIRA SANTANA
DATA: 31/01/2019
HORA: 14:30
LOCAL: AUDITÓRIO DA DIDÁTICA II
TÍTULO: AVALIAÇÃO MORFODINÂMICA E FRAGILIDADE AMBIENTAL DA PAISAGEM DO SISTEMA HIDROGRÁFICO DO RIO ARAUÁ/SERGIPE
PALAVRAS-CHAVES: Fragilidade ambiental; processos morfodinâmicos; uso e ocupação das terras.
PÁGINAS: 160
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
SUBÁREA: Geografia Física
ESPECIALIDADE: Geomorfologia
RESUMO:
A organização espacial dos sistemas ambientais como as bacias hidrográficas resultam
de interações biofísicas e antrópicas que dinamizam o fluxo de energia e matéria. As
diferentes propriedades inerentes a esses sistemas definem sua fragilidade e
potencialidade ambiental. Considerando a importância da temática para evidenciar a
relação sociedade/natureza, o trabalho objetivou avaliar as condições ambientais do
sistema hidrográfico do rio Arauá com ênfase nas fragilidades dos componentes da
paisagem em relação ao uso e ocupação das terras. O aporte teórico-metodológico está
alicerçado na abordagem sistêmica com destaque para as contribuições de Tricart
(1977), Ross (1994) e Crepani et al. (1996; 2001). Esta análise possibilitou a
compartimentação do sistema hidrográfico do rio Arauá nas unidades de paisagem
Tabuleiro do Rio Real e Tabuleiro Costeiro. O Tabuleiro do Rio Real constitui-se da
subunidade de Paisagem Superfície Pediplanada, subunidade de Paisagem Dissecada
em Colinas e Espigões e subunidade de Paisagem Superfície Residual com
características morfodinâmicas condicionadas, principalmente pela declividade e solos.
Quanto a fragilidade ambiental, predominam as classes de instabilidade potencial baixa
e muito forte e as classes de média e baixa para instabilidade emergente. No Tabuleiro
Costeiro, a subunidade de Paisagem Superfície Subhorizontal Degradada e Subunidade
de Paisagem Dissecada em Vertentes apresentaram atuação morfodinâmica
potencializada pela declividade e pelo atual uso e ocupação das terras. Na fragilidade
potencial prevaleceu a média e muito forte e na fragilidade emergente a média e forte.
Atuação morfodinâmica nas subunidades é sinalizada pela presença de feições erosivas
como sulcos, terracetes e pontuais movimentos de massa e a instabilidade evidenciada
no sistema tem reflexos negativos sobre os recursos hídricos.