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Banca de DEFESA: JOSE DANILO SANTOS CAVALCANTI DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE DANILO SANTOS CAVALCANTI DE ARAUJO
DATA: 31/08/2018
HORA: 08:00
LOCAL: sala de aula Prof. Jose Alexandre Felizola Diniz
TÍTULO: A MOBILIDADE DO CAPITAL COMO MARCA DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA NA MINERAÇÃO
PALAVRAS-CHAVES: Exploração mineral, Estado, Mobilidade do capital, trabalho.
PÁGINAS: 218
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

Desde o processo de ocupação/invasão do/no território sergipano, a exploraçãodos recursos minerais esteve respaldada no desenvolvimento das relações deprodução capitalista, materializadas nas incursões exploratórios para localizarreservas minerais que legitimassem e viabilizassem a ocupação do território. Asexpedições mineralógicas consubstanciavam-se para a acumulação primitiva quegarantiu as condições objetivas da consolidação do capitalismo europeu. Partindodesse pressuposto a presente pesquisa teve como objetivo analisar asarticulações Estado-Capital-Trabalho na viabilização da exploração mineral noBaixo Cotinguiba. A referente pesquisa está ancorada no método do materialismohistórico dialético e busca refletir o real concreto de forma processual a partir dascontradições estabelecidas historicamente na relação capital/trabalho em suatotalidade. Nossos estudos permitem afirmar que a mineração passou a serelencada como atividade motriz para o desenvolvimento socioeconômico emSergipe, a partir da segunda metade do século XX, através da ideologiadesenvolvimentista, nesse processo, o Estado assume o papel de indutor dodesenvolvimento, atuando na realização de estudos mineralógicos que resultaramna descoberta de reservas de petróleo, gás natural, sais potássicos, calcário esalgema, além da garantia de infraestrutura necessária à circulação-mobilidade docapital, na construção de portos marítimos, implementação de rodovias e de umsistema dutoviário. Com a emergência da crise estrutural, o modelo do Estadointerventor tornou-se insuficiente para atender as demandas do capital e o EstadoNeoliberal assumiu a tônica do desenvolvimento capitalista, reorganizando a basede reprodução social e difundindo a privatização e a tercerização. No bojo dessaconjuntura a mobilidade do capital reificada na privatização e terceirização revela-se como espectro da ativação dos limites últimos absolutos do capital, substanciaesse processo, a privatização da Vale e sua posterior captura pela MosaicCompany, transnacional com sede nos EUA e pertencente ao grupo Cargil, alémda privatização da Petrobrás de forma paulatina mediante a concessão doscampos de exploração de petróleo e gás natural, privatização de empresassubsidiárias como a Fafen-Sergipe, como também a terceirização das atividadesoperacionais da empresa ao capital privado nacional e internacional. De formacomplementar a esse processo o Estado atua legitimando a intensificação daexploração e precarização do trabalho, submetendo a classe trabalhadora apadrões de acumulação flexível, como a terceirização das atividades e a retiradade direitos trabalhistas. A mobilidade do capital é a marca da lógica capitalista deacumulação na exploração mineral que subjuga as necessidades humanas aoimperativo do capital e transforma o trabalho em carcaças do tempo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 154.911.375-53 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Externo ao Programa - 2569894 - FABRICIA DE OLIVEIRA SANTOS
Externo à Instituição - WAGNERVALTER DUTRA JÚNIOR

Notícia cadastrada em: 12/07/2018 14:56
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