Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALYSON FERNANDO ALVES RIBEIRO
DATA: 05/03/2018
HORA: 08:00
LOCAL: PPGEO
TÍTULO: GEOGRAFIA AGRÁRIA E MODERNIDADE: MERCADORIA, LUTA DE CLASSE E BARBÁRIE NAS TERRAS ESPLENDIDAS QUE A TODOS PODIAM DAR O QUE A QUASE TODOS NEGAM
PALAVRAS-CHAVES: Modernidade; (Re)produção do Espaço; Terra-mercadoria; Questão agrária.
PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
ESPECIALIDADE: Geografia Agrária
RESUMO:
O presente texto de qualificação de tese de doutorado tem por objetivo analisar a terra-mercadoria como expressão da subsistência da modernidade. A hipótese elencada nesta tese estrutura-se na argumentação da persistência do parâmetro filosófico da modernidade mediante uma materialidade geográfica, na qual a (re)produção da terra-mercadoria, é a condição-meio-produto fundante da relação capital-espaço. A mercadoria é a gênese fenomênica do capital. A dinâmica do capital é subjugar tudo ao processo de mercantilização. O espaço na modernidade assume a função de mercadoria, o que representa um momento histórico em que a expansão da lógica do modo de produção capitalista expande-se sobre o campo, o capital penetra o espaço, reorientado-o sob sua estratégia ininterrupta de generalização da propriedade privada, como expressão da propriedade privada da riqueza. Nesta perspectiva a terra-mercadoria é o lastro em que se estrutura a origem, desenvolvimento e manutenção das contradições deste modo de produção no campo. O materialismo histórico dialético se apresenta como o método estruturante desse estudo e o espaço, um produto histórico, uma projeção da sociedade através das relações de produção contraditórias desiguais e combinadas. O caminho da reflexão aqui apresentado abre-se para análise da (re)produção do espaço, em que a terra, como condição e meio da realização da vida em todas as suas dimensões, é subjugada e tornada terra-mercadoria. É espaço apropriado privadamente associado à dinâmica da acumulação (vinculada estreitamente ao movimento do processo de (re)produção do valor), no seio da sociedade capitalista.