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Banca de QUALIFICAÇÃO: ADELLI CARLA SILVA NASCIMENTO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADELLI CARLA SILVA NASCIMENTO
DATA: 31/03/2017
HORA: 10:00
LOCAL: Sala de aula Prof. José Alexandre Felizola Diniz
TÍTULO: Circuito Espacial da produção e círculos de cooperação na produção da Laranja no estado de Sergipe
PALAVRAS-CHAVES: Circuito de produção, círculo de cooperação, capitais individuais.
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

É sabido que o capital apresenta-se das mais variadas formas para apropriar-se
da produção, seja pela territoralização no meio, monopolização da produção,
monopolização da circulação dos produtos, seja mantendo o atraso para
sustentar o mais moderno, seja através da globalização. A base desta (a
globalização) está no distanciamento geográfico das etapas que compõem o
circuito espacial produtivo, que são produção - distribuição - troca - consumo,
contudo, o processo de produção só é possível graças aos círculos de
cooperação que aproximam esses lugares, Santos e Silveira (2008) dizem que
essa é a inteligência do capital, reunindo o que o processo direto da produção
havia separado em diversas empresas e lugares. Os círculos de cooperação no
espaço perpassa do material (estado, atravessadores, sindicatos) ao imaterial
(capital, informações, mensagens, ordens) e tem como objetivo unir o que está
disperso pelo espaço geográfico, estes procuram estabelecer níveis de
organização no circuito espacial e garantem de forma mais sistematizada a
interação do pares produção – consumo. Os circuitos produtivos direcionam o
foco do espaço industrial para o meio que o circunda, e a análise da produção
deixa de ser algo restrito para abranger todo o dinamismo que se traduz no
espaço geográfico. O Brasil é maior produtor mundial de laranja, sendo o
principal exportador do suco congelado. São Paulo é o estado que lidera a
produção, seguido da Bahia e Sergipe, embora estes últimos se configurem
como periferias do circuito espacial de produção, contendo em si as
contradições do capitalismo agrário, a citricultura representa muito para os
municípios e os estados em questão, assim como, para os agentes
hegemônicos que controlam o uso dos territórios para tal atividade, que
garantem a reprodução ampliada dos capitais individuais por eles controlados.
Os principais municípios produtores da laranja em Sergipe são Lagarto,
Riachão, Arauá, Boquim, Cristinápolis, Itabaianinha, Pedrinhas, Salgado,
Tomar do Geru, Umbaúba, Estância, Indiaroba, Santa Luzia do Itanhy e
Itaporanga. Nesse contexto, o trabalho tem como objetivo analisar a dinâmica
espacial da produção de laranja no estado de Sergipe, levando em
consideração o amálgama existente entre produção, circulação, distribuição, e
consumo, e os níveis de organização dos círculos de cooperação, bem como,
compreender a situação periférica do estado em relação à região sudeste do
país. Para tanto, é de suma importância um estudo a respeito de toda a
dinâmica que envolve o espaço geográfico, tanto considerando as indústrias
de congelamento de sucos, como sobre a base da sua produção (laranja), que
envolve toda a complexidade da questão agrária no estado e no país, quanto
com os círculos de cooperação, que entrelaçam cada uma das fases dos
circuitos espaciais da produção.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 102.821.568-10 - CELSO DONIZETE LOCATEL
Interno - 3299294 - JOSEFA DE LISBOA SANTOS
Externo ao Programa - 2336611 - MARLEIDE MARIA SANTOS SERGIO

Notícia cadastrada em: 29/03/2017 11:41
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