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Banca de QUALIFICAÇÃO: EDÉSIO ALVES DE JESUS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDÉSIO ALVES DE JESUS
DATA: 28/05/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório da Pós-Graduação, bloco de didática II.
TÍTULO: O AGROHIDRONEGÓCIO DE EUCALIPTO: DINÂMICA AGRÁRIA E SOCIOAMBIENTAL NOS MUNICÍPIOS DE ESTÂNCIA E ITAPORANGA D’AJUDA (SE)
PALAVRAS-CHAVES: Eucalipto, Agrohidronegócio, Dinâmicas Territoriais em Estância, Itaporanga d’Ajuda, SE.
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

Esse trabalho visa desvendar os desdobramentos da expansão de eucalipto nos municípios de
Estância e Itaporanga d’Ajuda, no estado de Sergipe. O plantio de eucalipto nesses municípios
vem transformando áreas agricultáveis de tradição da policultura em extensões de florestas
plantadas, com destaque para a aquisição de madeira em tora e lenha. Esse cenário acarreta na
centralidade das disputas territoriais nessa área, em que o agrohidronegócio, nas duas últimas
décadas, vem se apropriando da natureza para usufruto da indústria. Como metodologia,
adotamos a pesquisa qualitativa pelo viés da dialética materialista e como procedimentos,
realizamos revisão bibliográfica em livros, teses, dissertações, periódicos, revistas eletrônicas
e documentos técnicos. Esses últimos foram buscados junto ao IBGE, relatório da IBÁ e as
informações em órgãos e instituições e Secretarias do Estado de Sergipe. Observa-se que com
o desenvolvimento do capitalismo na agricultura a questão agrária torna-se complexa. As
tramas sobre a monopolização da terra, e hoje, do acesso e controle da água acirram as
disputas territoriais e os problemas socioeconômicos e ambientais se expandem. A
apropriação da natureza, portanto, se intensifica com a crescente demanda de matéria-prima.
No Brasil, com a modernização na agricultura, novas áreas são incorporadas como garantia de
produtividade de alguns produtos agrícolas; milho, soja, trigo, cana-de-açúcar e,
recentemente, floresce o setor de plantio de floreta através do monocultivo de eucalipto, que
torna o Brasil um dos principais exportadores de produtos derivados dessa cultura para a
produção de madeira, celulose, papel, madeira em tora, pasta de celulose, carvão vegetal, etc.
Em Sergipe, a produção de eucalipto cresce ano a ano, segundo dados do IBGE (2013) e
surge como alternativa de substituição das fontes de energias não renováveis, que atendem a
às indústrias e especificamente, às cerâmicas e padarias.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JACSON TAVARES DE OLIVEIRA
Presidente - 3299294 - JOSEFA DE LISBOA SANTOS
Externo ao Programa - 2336611 - MARLEIDE MARIA SANTOS SERGIO

Notícia cadastrada em: 13/05/2015 16:25
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