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Banca de DEFESA: JOSE DANILO SANTANA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE DANILO SANTANA SILVA
DATA: 30/09/2014
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório da pós-Graduação, Didática II
TÍTULO: A TRAMA FAUSTIANA DO CAPITAL FINANCEIRO NA CAPTURA DA UNIDADE DE PRODUÇÃO FAMILIAR
PALAVRAS-CHAVES: Capital Financeiro, Unidade de Produção Camponesa, Território do Alto Sertão Sergipano
PÁGINAS: 145
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

Com o fim do keynesianismo enquanto modelo econômico capaz de superar a crise de
superprodução que se estabelecia no final da década de 1970, a mundialização do capital surge como
processo de um novo ritmo de acumulação. A mundialização é uma fase específica sistema do capital em
seu processo de internacionalização e valorização marcada pelo domínio do capital financeiro sobre a
esfera produtiva. A integração internacional dos mercados foi garantida por meio da liberalização e
desregulamentação dos mercados nacionais e automatização do fluxo de capitais. Para tanto, coube aos
Estados centrais assumir e determinar os rumos da política neoliberal, retirando barreiras institucionais e
econômicas que pudessem criar entraves para o livre fluxo de capitais. O sistema sociometabólico do
capital produz suas próprias contradições como garantia de sua reprodução e acumulação, a mundialização
do capital torna-se um processo expressivo também no campo, dando novos contornos a territorialização
do capital e a monopolização da produção. No Brasil, a inserção do capital financeiro no campo se dá
modernização técnica durante a ditadura militar. Era necessário transformar o campo para atender a
demanda de produção do comércio exterior, aumentar a produtividade sem alterar a estrutura fundiária por
meio da integração técnica entre indústria e agricultura. A integração do capital financeiro com a
agricultura compreende o fortalecimento de um sistema de crédito rural e de mecanismos de incentivos
fiscais e financeiros do Estado, intensificação de relações interindustriais (com a fusão de capitais
agroindustriais no setor privado e a consolidação de conglomerados multisetoriais) e transformação no
mercado de terras. Sob a égide do agronegócio, o capital financeiro assume o controle do desenvolvimento
do campo brasileiro, perseguindo assim o lucro a renda da terra mediante políticas de Estado. Nesta
direção, o desafio da nossa pesquisa de mestrado consiste em analisar os rebatimentos espaciais da
inserção do capital financeiro no campo sergipano, analisar de que forma este gesta o território para extrair
direta ou indiretamente frações de mais valor e da renda da terra. É importante observar que o capital
financeiro se insere no campo não só por meio do financiamento direto da produção e comercialização de
mercadorias, a presença do sistema de crédito permeia outras dimensões da renda da unidade de produção
camponesa. Analisamos o Território do Alto Sertão Sergipano com o objetivo identificar as formas e
estratégias do capital financeiro para obtenção de lucro, sobretudo, por meio da subordinação da unidade
de produção familiar para o processo de acumulação, analisando as ações do Estado na apreensão dialética
do movimento de favorecimento ao capital que com esse compõe de forma indissociável e interligada o
seu sistema metabólico de reprodução.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426611 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Externo à Instituição - FÁBIO MAIA SOBRAL
Externo ao Programa - 2336611 - MARLEIDE MARIA SANTOS SERGIO

Notícia cadastrada em: 19/09/2014 11:05
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