Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANIZIA CONCEICAO DE ASSUNCAO OLIVEIRA
DATA: 22/02/2013
HORA: 09:00
LOCAL: NPGEO
TÍTULO:
CENÁRIOS BIOFÍSICOS E ORDENAMENTO TERRITORIAL NO LITORAL SUL DE SERGIPE
PALAVRAS-CHAVE: Cenários Biofísicos; Planície Costeira; Ordenamento Territorial
Cenários são instrumentos de análise que permitem o conhecimento da evolução da paisagem a partir da interpretação dos rumos e das velocidades de transformações no espaço. Por possibilitarem a reflexão sobre as consequências de formas de uso e ocupação do território, são adotados como ferramentas úteis ao ordenamento territorial, uma vez que, contribuem com a orientação de usos atuais e futuros em função do controle das pressões antrópicas e de proposições de ações que não comprometam a integridade biofísica. Considerando a problemática relacionada ao padrão vigente de uso e ocupação da zona costeira e tendo como base a busca pelo entendimento das pressões, dos níveis de degradação e do estado do meio ambiente, esta pesquisa objetivou a elaboração de cenários biofísicos para as Planícies Costeiras dos municípios de Estância e Itaporanga D’Ajuda-SE, visando, a partir da perspectiva de análise integrada da paisagem, a proposição de classes de uso e ações prioritárias (Cenário Recomendado) compatíveis com a sensibilidade dos ambientes naturais, e a análise possibilidades dos acontecimentos desencadeados a partir da concretização ou não dessa proposta (Cenários Exploratórios), como subsídio ao ordenamento territorial. O desenvolvimento dos cenários foi nesta pesquisa possibilitada primeiramente pela delimitação e classificação de unidades e subunidades de paisagens com base em parâmetros relacionados à morfologia, às litoestruturas, aliados aos aspectos da cobertura vegetal e do uso do solo, o que permitiu a identificação dos níveis de ocupação de cada compartimento e, num segundo momento, a análise do estado ambiental da paisagem. A compartimentação das Planícies Costeiras dos municípios de Estância e Itaporanga D’Ajuda em unidades e subunidades de paisagem e a análise do estado ambiental de cada compartimento, por considerarem os componentes geoecológicos e as descontinuidades espaciais resultantes das interferências de ordem antrópica, permitiu um melhor entendimento da configuração atual da paisagem em termos de elementos e processos envolvidos, do seu funcionamento, bem como da existência de certas especificidades frente aos limites e potencialidades de cada unidade.