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Banca de QUALIFICAÇÃO: DANIELA PINHEIRO BITENCURTI RUIZ ESPARZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELA PINHEIRO BITENCURTI RUIZ ESPARZA
DATA: 19/12/2012
HORA: 14:30
LOCAL: PRODEMA
TÍTULO:

Análise Multitemporal do Desmatamento do baixo Rio São Francisco e Diagnóstico de seus efeitos sobre as Populações de Callicebus.


PALAVRAS-CHAVES:

Multitemporal, Rio São Francisco e Populações de Callicebus.


PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

 

Mundialmente, a destruição de ecossistemas e o desenvolvimento industrial desenfreado provocam graves problemas ambientais, que vão desde a perda de biodiversidade até eventuais mudanças climáticas globais. O mapeamento da cobertura vegetal é um insumo científico essencial para avaliar a evolução da paisagem no tempo e no espaço. Neste trabalho, utilizaremos a análise multitemporal o qual terá caráter inédito para os biomas da região, a Mata Atlântica e a Caatinga. Estas técnicas serão utilizadas para realizar a correlação destes desmatamentos com duas espécies ameaçadas de macacos guigós, o Callicebus coimbrai Kobayashi & Langguth, 1999, que habita a Mata Atlântica e está classificada como ameaçada de extinção pela IUCN e o Callicebus barbarabrownae, que habita a Caatinga e está classificada atualmente como criticamente ameaçada de extinção pela IUCN. Os objetivos tratarão de realizar a análise multitemporal das últimas três décadas do desmatamento dos biomas Mata Atlântica e Caatinga, com base nas imagens do satélite LANDSAT 5, obtidas em diferentes datas; diagnosticar o histórico de desmatamento com a presença ou ausência de populações de Callicebus (macaco guigó) e fornecer subsídios para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de fiscalização e manejo de ecossistemas. A área de estudo (8º 27’ 56”-12º 3’ 35” de latitude Sul e 36º 14’ 43”-40º 59’ 4” de longitude Oeste) compreende o estado de Sergipe e parte da região do extremo norte do estado da Bahia atingindo uma área de aproximadamente 77448.352 Km2. O pré-processamento constará de coleta das imagens, registro e trabalho de campo. A análise multitemporal incluirá transformação IHS (matiz (H), saturação (S) e intensidade (I)), operações aritméticas (IV – Índice de Vegetação e ACP – Análise por Componentes Principais), interpretação visual, classificação supervisada, edição e a avaliação da confiabilidade dos mapas temáticos. A análise do desmatamento será realizada através da correlação e sobreposição dos mapas temáticos gerados para as três décadas e os dados da localização de populações do macaco guigó. O registro das 25 cenas atingiram erros menores que meio pixel (menor que 15 metros) variando de 0,403 a 0,498 pixel. Já foram realizadas três das quatro campanhas previstas, onde foram coletados, através do receptor GPS, mais de 420 pontos em campo. Estes pontos estão divididos entre os biomas Mata Atlântica (0,99% da área total da Mata Atlântica e 30,84% dos pontos) e Caatinga (7,84% da área total da Caatinga e 69,16% dos pontos). Foram geradas 175 novas imagens distribuídas entre as operações IHS, IV e ACP para as 25 cenas das três décadas de estudo. A coleta dos pontos GPS com a presença/ausência do macaco guigó está sendo elaborada pelos alunos de pós-graduação do laboratório de biologia da conservação, que trabalham com levantamento e monitoramento da espécie no campo. Estes dados são coletados através da identificação de fragmentos florestais com mais de 20 ha dentro da distribuição geográfica conhecida e presumida do macaco guigó, a partir da análise de bases cartográficas e imagens de satélite disponíveis ou a partir de informações obtidas em entrevistas prévias. Como resultado esperado pretende-se produzir de um Banco de Dados Georreferenciado contendo acervo de imagens das últimas três décadas, mapas temáticos e mapas cadastrais da região, que resultará no primeiro atlas multitemporal do desmatamento da região. A partir deste atlas, poderemos delinear qualitativa e quantitativamente o processo de desmatamento da região. Com as respostas das classificações, poderemos diferenciar os padrões espectrais da Mata Atlântica e da Caatinga. Esperamos desenvolver procedimentos analíticos para a identificação de habitats propícios a sustentação de populações viáveis dos macacos guigó. A partir destes procedimentos, pretende-se diagnosticar os processos históricos na determinação de populações remanescentes destes macacos. Os dados a serem coletados vão auxiliar a refinar a avaliação do estado de conservação e a compreender alguns requisitos básicos da espécie, além de incrementar a caracterização de ameaças e potencialidades para subsidiar a tomada de decisões sobre manejo para a conservação da espécie além de fornecer subsídios para o desenvolvimento de estratégias de conservação dos fragmentos florestais descritos.

 

 

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1153037 - STEPHEN FRANCIS FERRARI
Interno - 388007 - ADAUTO DE SOUZA RIBEIRO
Externo ao Programa - 1215422 - JOSE ANTONIO PACHECO DE ALMEIDA
Externo à Instituição - ANDRESSA SALES COELHO

Notícia cadastrada em: 12/12/2012 09:43
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