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Banca de DEFESA: MANOEL MESSIAS DE MENDONÇA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MANOEL MESSIAS DE MENDONÇA
DATA: 30/11/2012
HORA: 16:00
LOCAL: SALA 01 do PRODEMA
TÍTULO:

(DES/RE) Territorialização e Questão Ambiental Olarias e Ceramicas no Contexto da Criação do Parque Nacional "Serra de Itabaiana/SE".


PALAVRAS-CHAVES:

(des/re)territorialização, legislação ambiental, olaria e cerâmicas.


PÁGINAS: 153
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

 

O povoado Rio das Pedras Localizado no município de Itabaiana/SE e a menos de 1 Km da área delimitada pelo parque nacional “Serra de Itabaiana” foi o palco dos nossos estudos. No povoado estão localizadas oito cerâmicas e dezesseis olarias cujo processo de territorialização remonta à década de 1950. A localização dessas indústrias foi favorecida pela ocorrência da matéria prima (lenha e argila) usada na fabricação de telhas, tijolos e blocos, abundante no entorno da Serra de Itabaiana. Em 2005, quando foi criado o Parque, Surge um contexto socioambiental, no qual olarias e cerâmicas passam a ser vistas de forma mais critério pelos órgãos fiscalizadores de suas atividades (ADEMA, IBAMA, Ministério Público) que passaram a se fazerem mais presentes nestas unidades produtivas. Esta dinâmica, orientada pela legislação ambiental, atingiu de modo desigual estas unidades produtivas, sobretudo, em função de seus capitais econômicos, políticos e culturais serem desiguais, levando-as a experimentar os processos de (dês/re) territorialização. Nesse contexto, a pesquisa objetivou estudar os processos de (des/re) territorialização dos quais cerâmicas e olarias experimentam e identificar as relações de poder circuncritas e as desigualdades sociais. A pesquisa reuniu métodos e técnicas qualitativas e quantitativas tais como: pesquisa bibliografia e de campo, história oral, aplicação de questionário semiestruturados, entrevistas com uso de diário de campo e registro fotográfico. A analise das informações foi realizada á luz da teoria relacional de território como sendo “palco das relações de poder”. Com o estudo, chegou-se a conclusão de que o processo de (des/re)territorialização, conduziu os atores sociais menos capitalizados político, econômica e culturalmente e marginalidade, e o caso das olarias. Elas correm o risco de ter que sair do local (já estão saindo), pois não conseguem atender as exigências da legislação ambiental, dessa forma, elas são expostas a condições precárias  de vida, de trabalho e de renda, o que, por sua vez, as expoem à ilegalidade ambiental. Por outro lado, o estudo realizado nas cerâmicas permitiu constatar que por possuírem relevante capital político, econômico e cultural, elas conseguem atender as exigências da legislação ambiental e continuar com seu processo territorializador.  


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3185055 - GICELIA MENDES DA SILVA
Presidente - 1494768 - MARCELO ALARIO ENNES
Externo à Instituição - VITÓRIA REGIA FERNANDES GEHLEN

Notícia cadastrada em: 23/11/2012 09:21
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