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Banca de DEFESA: IGOR AZEVEDO SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IGOR AZEVEDO SOUZA
DATA: 25/02/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente
TÍTULO: O PARQUE NACIONAL SERRA DE ITABAIANA EM SERGIPE E A RELAÇÃO SOCIOAMBIENTAL COM OS MORADORES DOS POVOADOS DO ENTORNO
PALAVRAS-CHAVES: Unidades de Conservação, Alvos de Conservação, Socioambiental
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

Os parques nacionais têm se manifestado como espaços importantes para o levantamento de conhecimentos e atitudes quanto à interação sociedade-natureza e também para a compreensão dos desafios perante o uso dos seus recursos naturais, levando em consideração as inter-relações com as comunidades locais, dentro dos seus fatores estratégicos de planejamento e gestão. O objetivo do presente estudo foi compreender a relação dos moradores dos povoados do entorno do Parque Nacional Serra de Itabaiana (PARNASI) com o próprio parque, sua gestão e com os alvos de conservação estabelecidos em seu plano de manejo. Os objetivos específicos foram investigar o conhecimento dos moradores dos povoados do entorno do PARNASI quanto a sua gestão e aos seus alvos de conservação e; avaliar as atitudes dos moradores do entorno do PARNASI quanto à própria unidade de conservação. A pesquisa foi realizada em 20 povoados (Caroba, Cajueiro, Ribeiras, Boqueirão, Mangueira, Cajaíba, Serra Comprida, Mangabeira, Canjinha, Junco, São José, Areias, Auto dos Ventos, Rio das Pedras, Gandu, Serra, Bom Jardim, Barro Preto, Chico Gomes e Pedrinhas) do entorno do PARNASI, no estado de Sergipe, Brasil e caracteriza-se como exploratória, descritiva e de natureza quantitativa. A metodologia utilizada foi a Pesquisa Socioambiental para Padronizar Estudos sobre Atitudes em Comunidades Adjacentes à Unidades de Conservação de Proteção Integral, especificamente Parque Nacional no Brasil, que consiste em três etapas: 1) elaboração de questionário para estudo das atitudes, focado na pesquisa socioambiental para ser aplicado em comunidades localizadas no entorno de unidades de conservação; 2) desenvolvimento de um protocolo de aplicação do questionário e; 3) aplicação do questionário nas comunidades do entorno da UC. A amostragem foi do tipo aleatória simples, a unidade amostral foi representada pelas residências dos povoados, nas quais foi entrevistado apenas um morador e o questionário foi elaborado para contemplar três dimensões: perfil socioeconômico dos moradores, conhecimento e atitudes sobre o PARNASI, sua gestão e alvos de conservação. A análise de dados foi realizada por cálculo de frequência absoluta e escala de Likert. Foram entrevistados 706 moradores dos 20 povoados, entre os meses de maio a agosto de 2018. Os resultados socioeconômicos dos entrevistados indicaram 61,5% (n=431) do sexo feminino; 62,04% (n=438) naturais da região do estudo; 40,36% (n=285) na faixa etária entre 30 e 49 anos; 56,23% (n=397) com ensino fundamental incompleto; 60,05% (n=424) casados(as)/vivem juntos; 41,50% (n=293) agricultores(as) e; 66,86% (n=465) com renda de até 2 salários mínimos. Quanto ao conhecimento dos moradores sobre o PARNASI e sua gestão, 90,23% (n=637) dos entrevistados já ouviram falar sobre o PARNASI; 54,11% (n=382) nunca o visitaram; e dentre os que já foram, apenas 2,83% (n=20) disseram ter ido nos últimos três meses. As principais motivações para visitas ao PARNASI foram os banhos, caminhadas e passeio com a escola e 63,03% (n=445) não souberam informar qual órgão administra o parque De acordo com a escala de Likert; 56,94% (n=402) dos entrevistados concordaram totalmente que o uso da água sem controle está acabando com os recursos hídricos da região; 67,42% (n=472) concordaram totalmente que as nascentes e os rios da região estão secando; 59,35% (n=419) responderam a opção indiferente quanto ao desmatamento do PARNASI; 40,79 % (n=288) discordaram totalmente de que a retirada de madeira para uso doméstico seja comum na região; 67,98% (n=488) discordaram totalmente ser comum na região as pessoas pegarem plantas para enfeitar a casa e/ou para vender; 60,33% (n=426) concordaram totalmente ser comum a coleta de plantas medicinais na região; 60,48% (n=427) discordaram totalmente ser comum na região a prática de caça de animais silvestres para comer, vender e/ou criar; 44,05% (n=311) concordaram totalmente que que a caça já foi bastante comum na região, mas atualmente quase não é praticada porque os animais estão desaparecendo. Os resultados sobre atitude dos moradores dos povoados com relação ao PARNASI indicaram que 82,57% (n=583) concordaram totalmente quanto a importância do PARNASI para a proteção e conservação dos recursos hídricos, flora e fauna; 89,94% (n=635) discordaram totalmente discordaram totalmente de terem sido convidados para participarem de alguma renião do PARNASI; 40,79% (n=288) discordaram totalmente de serem uma pessoa que pode colaborar com o PARNASI e; 45,89% (n=324) discordaram totalmente quanto aos benefícios da UC. O presente estudo contatou que apesar dos moradores já tenham ouvido falar no PARNASI e tenham atitudes positivas do PARNASI, foram contraditórios quanto a falta de conhecimento sobre a Unidade de Conservação, nos aspectos da sua gestão e de seus benefícios para região. Sugere-se a criação de estratégias que possam envolver a população no processo de gestão do PARNASI e uma delas seria a formação do conselho gestor.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 266.728.008-32 - DANIELA TEODORO SAMPAIO
Interno - 388007 - ADAUTO DE SOUZA RIBEIRO
Interno - 3185055 - GICÉLIA MENDES DA SILVA
Interno - 2273536 - LAURA JANE GOMES
Interno - 2222763 - MARIA JOSE NASCIMENTO SOARES

Notícia cadastrada em: 13/02/2019 06:17
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