Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PABLO ELEUTÉRIO DE HOLANDA
DATA: 21/09/2016
HORA: 15:00
LOCAL: PRODEMA
TÍTULO: COLETIVO DA ROÇA E A COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGROECOLÓGICOS
PALAVRAS-CHAVES: Agroecologia; circuitos curtos de comercialização, desenvolvimento socioeconômico.
PÁGINAS: 48
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:
A produção de alimentos de base agroecológica, ganha notoriedade por ser uma alternativa para a produção agroalimentar com menos impactos ambientais, também na promoção de desenvolvimento socioeconômico dos camponeses. Este trabalho de pesquisa tem por objetivo, analisar a percepção dos camponeses do coletivo da Roça, que atua na cidade de Aracaju/SE, oriundos dos assentamentos de reforma agrária, no município de Estância/Sergipe, mediante relações comerciais em circuitos curtos dos produtos agroecológicos, como estratégias de reprodução socioeconômica alternativa. Nessa perspectiva, o problema da pesquisa partiu das seguintes questionamentos: de que forma a opção por adotar a agroecologia enquanto modelo produtivo desenvolvido pelos camponeses do coletivo da Roça, mediante sua auto-organização possibilita a reprodução social da classe camponesa e sua emancipação socioeconômica? Os estudos que serviram de referencial teórico deste trabalho foram referentes à agroecologia, campesinato, circuitos curtos de comercialização, bem como a análise das teorias da reciprocidade e autonomia dos camponeses. Metodologicamente trata-se de uma pesquisa transversal analítica exploratória, de caráter qualitativo, serão utilizados instrumentos como entrevistas semiestruturadas, observação participante, registros fotográficos seguida da análise das entrevistas mediante a compreensão interpretativa da construção do discurso do sujeito coletivo, em que se produz um discurso o pensamento da coletividade. Conclui-se que esta pesquisa possibilitará apontar a contribuição da agroecologia e dos circuitos curtos de comercialização para o desenvolvimento socioeconômico da classe camponesa, bem como sua autonomia organizativa do modelo hegemônico do agronegócio.