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Banca de DEFESA: MARINA FRANCA LELIS BEZERRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARINA FRANCA LELIS BEZERRA
DATA: 26/05/2015
HORA: 14:00
LOCAL: PRODEMA
TÍTULO: OS CONFLITOS QUE ENVOLVEM AS COMUNIDADES TRADICIONAIS DE BARRA DOS COQUEIROS: A DINÂMICA DAS CATADORAS DE MANGABA
PALAVRAS-CHAVES: Conflito, Catadoras de mangaba, extrativismo, capital imobiliário, estado.
PÁGINAS: 38
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

O município de Barra Coqueiros, que se situa no litoral norte do estado de Sergipe, vem passando por processos de transformações significativas após a edificação da ponte Construtor João Alves em 2006. A partir daí, o capital imobiliário e os grandes empreendimentos passaram a alimentar a especulação imobiliária sobre as áreas de cultura, trabalho e vida das comunidades tradicionais da região, a exemplo dos pescadores, marisqueiras, catadoras de mangaba e agricultores de base familiar. Nesse cenário, vale destacar que as catadoras de mangaba possuem particularidades que entrelaçam uma atividade hegemonizada por mulheres, com grande significado econômico e simbólico para a população local e o próprio Estado de Sergipe. A pesquisa avalia assim o cenário de conflito e seus três sujeitos centrais: as comunidades tradicionais, sobre a ótica das catadoras de mangaba, o capital imobiliário e o Estado. No método de pesquisa, lançou-se mão de princípios e ferramentas da pesquisa ação, como rodas de conversa, entrevista com lideranças, oficina de teatro do oprimido, observação participante, pesquisa documental e bibliográfica. Atividades que tiveram como alvo os três povoados de maior concentração das comunidades tradicionais, a saber, Capoã, Olhos D´Água e Jatobá.Os resultados obtidos apontam para a percepção e discussão clara da situação de crescente restrição do meios de vida por parte das comunidades, que, contudo, não levaram sua problemática ao ponto de enfrentamento orgânico/político do conflito territorial, porém compreendem a necessidade conservação e conquistas de áreas para o extrativismo. No que concerne ao poder público, o mesmo não apenas se omite das necessidades e demandas reivindicadas pelas catadoras de mangaba e demais extrativista, bem como cria e apóia condições para ao avanço e estruturação predatória do capital imobiliário, através de alterações da legislação municipal sem transparência e participação popular, como as populações locais indicaram. Concluímos, assim, que há uma necessidade de fortalecer as organizações das comunidades tradicionais e promover a apropriação dos povos de seus direitos e seu processo histórico de segregação do acesso à terra e ao território, para que, dessa maneira, haja participação conscientes e ativa em defesa do modo de vida das catadoras de mangaba e conservação das áreas nativas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2442859 - ANA ROSA DA ROCHA ARAUJO
Presidente - 1323516 - CRISTIANO WELLINGTON NOBERTO RAMALHO
Externo à Instituição - EMILIO DE BRITTO NEGREIROS

Notícia cadastrada em: 04/05/2015 10:19
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