Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IVAN SIQUEIRA BARRETO
DATA: 15/02/2014
HORA: 16:00
LOCAL: Prodema
TÍTULO: REPRODUÇÃO CAMPONESA PELA COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS NO ALTO SERTÃO SERGIPANO: CURRALINHO, DOM JOSE BRANDÃO DE CASTRO E FLOR DA SERRA, POÇO REDONDO-SE
PALAVRAS-CHAVES: Comercialização; Mercado Agrário; Camponês; Assentamentos Rurais; Sertão Sergipano.
PÁGINAS: 37
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
ESPECIALIDADE: Geografia Agrária
RESUMO:
REPRODUÇÃO CAMPONESA PELA COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS NO ALTO SERTÃO SERGIPANO: CURRALINHO, DOM JOSE BRANDÃO DE CASTRO E FLOR DA SERRA, POÇO REDONDO-SE
No Brasil, o camponês contemporâneo procedeu de um capítulo de resistência às propostas conservadoras passando pelo Período da escravidão, pela frustrante Lei de terras (1850), e pela era Vargas e da modernização conservadora até a atual participação na era do Agronegócio predatório dos recursos humanos e naturais. Esta pesquisa teve o sujeito camponês como sujeito contemporâneo sertanejo com foco em entender uma das suas estratégias de reprodução no seu “território”, que é a comercialização. Foram examinados os assentamentos de Curralinho, Dom José Brandão e Flor da Serra localizados no município de Poço Redondo-SE; mas sua abrangência se deu por uma abordagem ainda pertinente ao entender que os problemas locais correspondem a uma dinâmica global e estrutural do campo no sertão. Através de uma investigação minuciosa, aplicação de questionários, dinâmicas de grupo e reuniões agrupamos informações importantes destes deste território. O sujeito que não tem acumulada a habilidade na participação ativa nos mercados acumulou ao longo do tempo certo desafios para sua inserção. A maneira como se define o território e se relacionam com os outros setores da sociedade se desenvolve através da comercialização que, concretamente, dividimos em vendas diretas, vendas indiretas e com os Mercados Institucionais. A relação com o Estado e suas políticas públicas demonstram interferência direta na manutenção do território camponês.