Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARISTER ALVES LOUREIRO
DATA: 27/03/2013
HORA: 18:00
LOCAL: PRODEMA
TÍTULO:
Percepções e práticas em relação ao patrimônio da Serra do Cajueiro, itabaiana, Sergipe .
Percepções; Práticas; Áreas protegidas; Patrimônio.
Os problemas de cunho socioambiental nunca estiveram tão evidentes como na atualidade. As formas de uso, utilização e até mesmo de apropriação dos recursos e/ou bens naturais vêm sendo questionadas e analisadas na contemporaneidade. A criação de áreas naturais protegidas tornou-se uma medida cautelar e ao mesmo tempo normativa de proporcionar às gerações futuras o direito a usufruir desses recursos/bens. Nesse sentido, esta análise busca a reflexão sobre as percepções e as práticas dos moradores, visitantes e gestores em relação a Serra do Cajueiro, Itabaiana, Sergipe. Esta está inserida no conjunto do Parque Nacional Serra de Itabaiana. A pesquisa de caráter exploratório descritivo buscou analisar as percepções e as práticas dos sujeitos que se relacionam com a Serra do Cajueiro, levantar os elementos da Serra percebidos, identificar práticas de conservação em relação a mesma e avaliar se a Serra do Cajueiro é considerada um patrimônio por aqueles que se utilizam dela. A interdisciplinaridade desta pesquisa dá-se através das articulações envolvendo os campos que perpassam as diferentes disciplinas relacionadas ao contexto social, ambiental, cultural, espacial e político. Para coleta de dados em campo utilizou-se as técnicas da observação passiva sob a perspectiva de Brandão (1999) e entrevistas semiestruturadas. Os instrumentos utilizados foram os mapas mentais e as entrevistas, em âmbito formal e informal. As informações foram trabalhadas utilizando-se da analise de conteúdo segundo Bardin (1977) e os mapas mentais interpretados segundo Kosel (2008). Os resultados apresentaram que as percepções dos moradores e visitantes não convergem com as práticas, no entanto para os moradores essas práticas rotineiras estabelecem um vinculo funcional e/ou simbólico, configurando a Serra do Cajueiro como bem fundante para construção da história de vida dos que utilizam-na em seu cotidiano. Nesse sentido, pode-se afirmar que a Serra do Cajueiro é um patrimônio para os moradores, o que não acontece com os visitantes.