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Banca de QUALIFICAÇÃO: YASMIM ANAYR COSTA FERRARI

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: YASMIM ANAYR COSTA FERRARI
DATA: 28/06/2023
HORA: 08:00
LOCAL: REUNIÃO REMOTA: meet.google.com/zbt-revb-ptk
TÍTULO: TENDÊNCIA SECULAR DE MORTALIDADE E MORBIDADE POR CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NAS REGIÕES DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Estudos de Séries Temporais; Morbidade; Mortalidade; Neoplasias; Neoplasias do Colo do Útero;
PÁGINAS: 102
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

O câncer do colo do útero ainda representa um dos maiores entraves na saúde pública do mundo, pois mesmo com métodosde prevenção e rastreamento bem definidos, é uma doença que apresenta altas taxas de incidência, morbidade e mortalidadena população feminina. A pesquisa tem como objetivo analisar a tendência secular de mortalidade (1980-2021) emorbidade (1992-2021) por câncer do colo do útero no Brasil e regiões. Trata-se de um estudo populacional e ecológico(de séries temporais) onde foram analisados os casos de óbitos e internações por câncer do colo do útero, em todas asfaixas etárias, nas cinco regiões brasileiras (Centro-oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul), a partir dos dados disponíveisno Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Os códigos utilizados para a busca dos dados foram: 180 -Neoplasma maligno do colo do útero referente à Classificação Internacional de Doenças (CID) 9 e C53 - Neoplasia malignado colo do útero pela CID-10. Foram calculadas as taxas brutas, taxas específicas por idade e taxas padronizadas por idadepela população brasileira para cada ano e faixa etária e população mundial. Na avaliação dos resultados, a faixa etária foidistribuída de acordo com as fases da vida em 20 a 44 anos, 45 a 64 anos e 65 anos ou mais. Optou-se por não avaliarseparadamente as mulheres até os 19 anos por apresentarem valores abaixo de 0,5%. A tendência de mortalidade foicalculada pelo Joinpoint Regression Program, versão 4.9.1.0, National Cancer Institute, USA. A significância estatísticaadotada foi 5,0%, identificada através do teste de Permutação de Monte Carlo, e o intervalo de confiança foi 95,0%. Foramregistrados 171 793 mil óbitos de 1980 a 2021 e 736 491 mil internações de 1992 a 2021. A tendência de mortalidade noBrasil, Norte e Sul foi estacionária, no Centro-oeste e Sudeste foi decrescente e no Nordeste foi crescente. Para amorbidade, o Brasil e as regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul apresentaram tendências decrescentes e o Norteestacionária. Houve crescimento nas taxas padronizadas de mortalidade do Norte e Nordeste, já no Brasil e demais regiõesdiminuíram. Para a morbidade, as taxas padronizadas reduziram no Brasil e regiões. As disparidades regionais ficaramevidentes neste estudo, onde Norte e Nordeste apresentaram as taxas mais altas de mortalidade. Apesar das estratégiasserem lançadas de forma nacional, os gestores estaduais precisam adequá-las para a realidade vivenciada em cadaestado/região, levando em consideração tamanho territorial, disponibilidade de unidades de saúde, populações rurais,indígenas, fatores culturais, entre outros. Somente através de um olhar focado nas mazelas sociais será possível a realizaçãode mudanças mais significativas, visto que taxas mais baixas podem ser vislumbradas quando se trata do câncer do colodo útero pois essa doença tem um caráter prevenível e rastreável.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 426722 - ANGELA MARIA DA SILVA
Externo à Instituição - ANNA CLÁUDIA FREIRE DE ARAUJO PATRÍCIO
Externo à Instituição - CLEBER NASCIMENTO DO CARMO

Notícia cadastrada em: 14/06/2023 14:10
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