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Banca de DEFESA: GLICYA MONALY CLAUDINO DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLICYA MONALY CLAUDINO DOS SANTOS
DATA: 27/04/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 27, nas dependências do PPGCS no Ambulatório de Pediatria do H.U.
TÍTULO: FATORES QUE DIFICULTAM O DIAGNÓSTICO PRECOCE DA HANSENÍASE EM UMA ÁREA ENDÊMICA NO NORDESTE DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Hanseníase; Atraso no Diagnóstico; Sistema de Saúde;
PÁGINAS: 83
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: A hanseníase é considerada um problema de saúde pública em diversos países domundo, devido ao elevado número de casos novos da doença, à morbidade e ao impactosocioeconômico decorrentes das complicações, que muitas vezes são irreversíveis,comprometendo assim a qualidade de vida das pessoas afetadas devido ao seu diagnósticotardio. Objetivo: Analisar os fatores que dificultam o diagnóstico precoce de indivíduos comhanseníase em uma área endêmica no Nordeste do Brasil. Método: Estudo transversal referentea indivíduos com idade ≥15 anos afetados pela hanseníase. A coleta de dados foi realizada pormeio de um instrumento contendo informações demográficas e clínicas, assim como aos fatoresrelacionados ao diagnóstico tardio (pessoal e dos serviços de saúde). Os participantes foramincluídos entre novembro de 2021 e junho de 2022. Frequências simples e percentuais foramobtidas a partir das variáveis categóricas. A análise multivariada de Poisson foi utilizada paradeterminar a associação entre a variável desfecho (atraso em meses) e as variáveis categóricas.A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos daUniversidade Federal de Sergipe (CAAE: 47713121.9.0000.5546). Resultados: Cento e vintepessoas afetadas pela hanseníase foram incluídas, das quais 61 (50,8%) eram homens. Amaioria possuía idade entre 40 e 49 anos, 74 (61,8%) se autodeclararam como pardos, 91(75,8%) residiam em área urbana e 55 (45,9%) possuíam escolaridade <4 anos de estudos. Umtotal de 92 (76,7%) foram classificados com a forma multibacilar (MB) e 62 (52,5%) com adimorfa. A mediana (IIQ) de tempo entre a percepção dos sinais e sintomas e a busca por umserviço de saúde foi de 3 (1-7,5) meses. A mediana (IIQ) entre os primeiros sinais e sintomas eo diagnóstico definitivo da hanseníase foi de 10,5 (4-24) meses. As variáveis associadas aodiagnóstico tardio no estudo foram: ser do sexo masculino, aumento da idade, residir em áreaurbana, ter hanseníase MB, não procurar o serviço de saúde ao perceber os primeiros sintomas,encaminhamentos excessivos e três ou mais consultas para confirmação diagnóstica.Conclusão: Este estudo demonstra que tais resultados requerem ações educativas voltadas paraas pessoas afetadas pela hanseníase e para a população em geral, visando informaçõesrelacionadas aos sinais e sintomas da hanseníase, buscando reduzir o atraso no diagnóstico daspessoas acometidas por ela. Somado a isso, percebe-se a necessidade de uma maior qualificaçãodos profissionais sobre os aspectos clínicos e epidemiológicos da doença, podendo auxiliar naimplementação de medidas de controle e vigilância em saúde da hanseníase, contribuindo naprevenção de incapacidades e ofertando uma melhor qualidade de vida às pessoas afetadas pelahanseníase.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2978450 - VÍCTOR SANTANA SANTOS
Interno - 426673 - RICARDO QUEIROZ GURGEL
Externo à Instituição - CLODIS MARIA TAVARES
Externo à Instituição - LANA LUIZA DA CRUZ SILVA

Notícia cadastrada em: 29/03/2023 09:00
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