A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: ADRIANA CARDOSO BATISTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANA CARDOSO BATISTA
DATA: 26/01/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 27, nas dependências do PPGCS no Ambulatório de Pediatria do H.U.
TÍTULO: IMPACTO DA PANDEMIA DA COVID-19 NA MORTALIDADE POR CÂNCER NAS MULHERES EM SERGIPE.
PALAVRAS-CHAVES: Câncer; Mulheres; Mortalidade; Pandemia por COVID-19;
PÁGINAS: 36
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

A pandemia da COVID-19, do inglês Coronavirus Disease 2019, doença infecciosarespiratória, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, do inglês Severe Acute RespiratorySyndrome Coronavirus 2, inicialmente ocasionou a adoção de medidas restritivas, comoo adiamento de exames e procedimentos eletivos, em todos os países acometidos peladoença. Tais condutas gerou atrasos no diagnóstico e tratamento de diversos tipos decânceres. Objetivos: avaliar o impacto da pandemia de COVID-19 na mortalidade porcâncer nas mulheres, no estado de Sergipe, nos anos de 2020 e 2021; determinar as taxasde mortalidade por câncer nessa população, categorizadas por faixas etárias; comparar astaxas entre 1980 e 2019, com os dados obtidos para os anos de 2020 e 2021. Métodos:Estudo do tipo ecológico, retrospectivo, quantitativo e analítico, extraído do banco dedados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Departamento de Informática daSecretaria de Estado da Saúde de Sergipe, referente aos óbitos por câncer nas mulheres,de janeiro de 1980 a dezembro de 2021, no estado. Foram consideradas, para o estudo, asvariáveis: idade, categorizada por fases de vida (0 a 19, 20 a 44, 45 a 64 e > 65 anos),topografia do tumor e o ano do óbito. Foram incluídos todos os casos de óbitos porneoplasia maligna invasiva em mulheres. A análise estatística dos dados foi feita com astaxas brutas de mortalidade, específicas por idade e padronizadas por idade. A populaçãoconsiderada para os cálculos anuais das taxas de mortalidade foi o total de mulheresresidentes no estado de Sergipe, segundo as populações censitárias e estimativasintercensitárias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, para cada ano. Foiutilizado o programa Joinpoint regression para processamento dos dados. Resultados: De1980 a 2021 registrou-se 20 332 óbitos por câncer, em mulheres no estado de Sergipe:16,44% de mama, 10,71% de colo uterino, 8,5% traqueia e pulmão, 6,01% colorretal,4,98% de fígado e 53,35% outros tipos. As taxas padronizadas por idade, para todas asidades, tiveram tendência de aumento, até 2009 (APC 2,9 IC 95% 2,4; 3,5) e estabilidade,de 2009 a 2021. Estudamos, separadamente, as taxas padronizadas por idade para os óbitospelos 5 tipos de câncer mais letais e também não encontramos alterações na mortalidade,em 2020 e 2021. Conclusões: não houve impacto direto, com modificações nas tendênciasde mortalidade por câncer em mulheres, em Sergipe, durante os dois primeiros anos dapandemia de COVID-19, mas acreditamos que novos estudos como este poderãoencontrar aumento da mortalidade pela doença, nos próximos anos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARCELA SAMPAIO LIMA
Interno - 1695058 - MARCO ANTONIO PRADO NUNES
Interno - 2046888 - MÁRCIO BEZERRA SANTOS

Notícia cadastrada em: 18/01/2023 15:46
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e