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Banca de QUALIFICAÇÃO: MÁRIO LUIS TAVARES MENDES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MÁRIO LUIS TAVARES MENDES
DATA: 27/06/2022
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/doo-xjtt-sxh
TÍTULO: “Fragilidade e risco de complicações em cirurgia oncológica de cabeça e pescoço-revisão sistemática e metanálise dose-resposta”
PALAVRAS-CHAVES: Fragilidade; Neoplasias de Cabeça e Pescoço; Revisão Sistemática; Metanálise;
PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:

Introdução: A população mundial vivencia uma maior expectativa de vida, como consequência o contingente da população de idosos é cada vez maior, o que pode acarretar uma incidência e prevalência maior de câncer de cabeça e pescoço nesse público, demandando uma necessidade maior por tratamentos cirúrgicos. Nesse mesmo contexto, somado às condições crônicas, o processo de envelhecimento pode levar a perda da capacidade adaptativa, o decréscimo da funcionalidade, o que pode levar a Síndrome da Fragilidade. Há evidências emergentes de que indivíduos frágeis apresentam uma reserva fisiológica diminuída, capacidade diminuída de manter a homeostase e maior vulnerabilidade a estressores. O conceito de fragilidade tem se tornado cada vez mais reconhecido como uma medida valiosa em pacientes cirúrgicos oncológicos, incluindo aqueles com câncer de cabeça e pescoço. A triagem pré-operatória para fragilidade pode fornecer uma avaliação de risco individualizada que pode ser usada por uma equipe interdisciplinar para aconselhamento pré-operatório e para melhorar os resultados. O objetivo desta metanálise foi avaliar a relação entre fragilidade e risco de complicações pós-operatórias maiores em indivíduos frágeis submetidos à cirurgia oncológica de cabeça e pescoço. Material e Métodos: PubMed, SCOPUS, Web of Science, Google Scholar e OpenThesis foram sistematicamente pesquisados ​​para identificar estudos que avaliaram o risco de complicações pós-operatórias maiores em indivíduos frágeis submetidos à cirurgia oncológica de cabeça e pescoço. A busca foi realizada em 31 de agosto de 2020, sem restrições de idioma ou data. Dois investigadores independentes examinaram os estudos pesquisados ​​com base no título e resumo de cada artigo. Os estudos relevantes foram lidos na íntegra e selecionados de acordo com os critérios de elegibilidade. A fragilidade foi avaliada pelo Índice de Fragilidade modificado (mFI-11) e as principais complicações pós-operatórias foram mensuradas pela classificação de Clavien-Dindo. Realizamos uma meta-análise categórica e dose-resposta usando um modelo de efeitos aleatórios para avaliar a associação entre fragilidade e risco de complicações pós-operatórias maiores em pacientes submetidos à cirurgia oncológica de cabeça e pescoço. Resultados: Pacientes frágeis apresentaram um risco aumentado de complicações CDIV em comparação com pacientes não frágeis (RR = 4,67; IC95% 1,54-14,10; I2 = 95%). Pacientes Frágeis apresentaram um risco aumentado de morte em comparação com pacientes não frágeis (RR = 8,10; IC 95% 2,30-28,57; I2 = 76%). Encontramos evidências de uma tendência dose-resposta linear e quadrática entre o mFI-11 e as principais complicações pós-operatórias. Conclusão: Escores mais altos de fragilidade estão associados a um aumento significativo nas complicações em nível de UTI e mortalidade em 30 dias após cirurgia oncológica de cabeça e pescoço. Portanto, é necessário um olhar especial das equipes cirúrgicas, gestores hospitalares em relação a estratificação da população idosa, considerando instrumentos de Fragilidade que conseguem prever eventos adversos e possibilitem maior racionalidade em saúde considerando o envelhecimento da população.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1977523 - DIEGO MOURA TANAJURA
Externo à Instituição - SARA JULIANA DE ABREU DE VASCONCELLOS
Interno - 2978450 - VÍCTOR SANTANA SANTOS

Notícia cadastrada em: 09/06/2022 08:42
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