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Banca de DEFESA: BRUNA KAROLINE PINHEIRO FRANÇA PROTÁSIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA KAROLINE PINHEIRO FRANÇA PROTÁSIO
DATA: 26/11/2021
HORA: 08:00
LOCAL: https://meet.google.com/rdz-kmdp-bpo
TÍTULO: Avaliação da microbiota intestinal de lactentes com alergia à proteína do leite de vaca não IgE mediada e comparação com lactentes saudáveis
PALAVRAS-CHAVES: Hipersensibilidade a Leite. Microbioma Gastrointestinal. Lactente.
PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

A patogênese da alergia às proteínas do leite de vaca (APLV) está cada vez mais associada à composição da microbiota intestinal, cuja carga genômica é denominada microbioma intestinal, predominantemente formada nos dois primeiros anos de vida, período em que sofre modulação de fatores ambientais e quando o sistema imune está em desenvolvimento. Evidências científicas apontam que o desequilíbrio da microbiota intestinal, ou disbiose, favorece a quebra da tolerância oral e desenvolvimento de alergia alimentar. As evidências de disbiose intestinal em crianças com APLV são mais frequentemente estudadas naquelas cujo mecanismo imunológico é mediado por imunoglobulina da classe E (IgE). O objetivo geral deste estudo é comparar o microbioma intestinal de lactentes com APLV não IgE mediada com lactentes sem APLV. O desenho do estudo é observacional transversal do tipo analítico, envolvendo lactentes até seis meses com sintomas de APLV, recrutados sequencialmente, no período de um ano, no serviço de referência em alergia alimentar do estado de Sergipe, com teste de provocação oral (TPO) diagnóstico positivo, além de grupo controle sintomático composto de lactentes cujo TPO diagnóstico foi negativo e de lactentes saudáveis sem sintomas gastrintestinais de mesma faixa etária no grupo controle assintomático. Esses últimos recrutados numa maternidade de baixo risco. Foram analisadas as seguintes variáveis com potencial efeito sobre o microbioma intestinal: idade na coleta de fezes, estrato social, escore Z do peso para idade, tipo de fórmula infantil (FI) utilizada, idade gestacional, tipo de parto, sexo, zona de moradia, uso de FI na maternidade, idade de introdução do primeiro alimento complementar, uso de probiótico. Para análise do microbioma intestinal se utilizou a técnica de sequenciamento genético da região 16S do RNAr presente nas amostras de fezes desses pacientes. O desfecho primário foi a APLV não IgE mediada e as variáveis independentes foram a abundância relativa e a diversidade alfa. As métricas de diversidade alfa e abundância relativa foram comparadas entre os grupos utilizando regressão linear múltipla ajustada para as covariáveis. No resultado foram incluídos no total 37 lactentes, sendo 13 no grupo APLV, 12 no grupo controle sintomático e 12 no assintomático. Os pacientes com APLV apresentaram maior abundância relativa de Bacteroidetes (p<0,001) e Bacteroides (p<0,001) quando comparados aos grupos controle independentemente do efeito das covariáveis sobre o microbioma intestinal. Esses pacientes também apresentaram menor abundância relativa de Proteobacteria (p<0,001), Streptococcus (p=0,007), Unidentified Enterobacteriaceae (p<0,001) e Klebsiella (p<0,001). Observou-se também que este grupo apresentou desequilíbrio entre os filos Proteobacteria, Firmicutes e Bacteroidetes. Não houve diferença na diversidade alfa entre os grupos de pacientes estudados. Foram observadas diferenças significativas entre o microbioma intestinal de lactentes com e sem APLV apesar do efeito das variáveis ambientais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426673 - RICARDO QUEIROZ GURGEL
Interno - 2347574 - SARAH CRISTINA FONTES VIEIRA
Externo à Instituição - Mauro Sergio Toporovski

Notícia cadastrada em: 25/11/2021 17:04
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