A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: VIVIANE VANESSA RODRIGUES DA SILVA SANTANA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VIVIANE VANESSA RODRIGUES DA SILVA SANTANA
DATA: 16/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma virtual a definir
TÍTULO: “IMPACTOS DA PANDEMIA POR COVID-19 NOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM”
PALAVRAS-CHAVES: Profissionais de Enfermagem; Pandemia; COVID-19; Estresse ocupacional; Prevalência; Estudos transversais.
PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: Desde 2019 o mundo enfrenta a pandemia por SARS-CoV-2, a mais
importante do século até o momento. A pandemia afetou todos os setores da saúde,
matou milhares de pessoas e vem apresentando consequências graves como as
observadas nos trabalhadores da saúde. Objetivos: a) Analisar os impactos da
pandemia por COVID-19 na valorização dos profissionais de enfermagem. b) Avaliar o
desgaste profissional na categoria durante a pandemia por COVID-19. Métodos: 1)
estudo transversal com desfecho binário realizado através de um questionário online
anônimo. A coleta de dados ocorreu por meio de mídias sociais como o Facebook,
Whatsapp, Instagram e e-mail. Os dados foram submetidos à análise estatística
descritiva, com medidas de frequência absoluta e relativa para a caracterização dos
participantes. Para a análise da associação entre as variáveis-desfecho e as
independentes adotou-se o teste qui-quadrado. Em seguida, as associações com p<0,05
foram submetidas à regressão logística binária, para estimar as probabilidades por meio
do cálculo de Odds Ratio (OR) e seus respectivos intervalos de confiança de 95%.
Foram consideradas associações estatisticamente significativas os valores de p<0,05. Os
indivíduos tiveram acesso ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, também de
forma eletrônica, que foi aplicado antes de iniciar as perguntas do formulário. 2) trata-se
de um estudo transversal realizado através de um questionário online anônimo. A coleta
de dados ocorreu por meio de mídias sociais como o Facebook, Whatsapp, Instagram e
e-mail. Na sequência, foram analisadas as associações entre o desfecho de interesse e as
variáveis independentes por meio do cálculo da razão de prevalência (RP) com intervalo
de confiança (IC) de 95%. O teste de Cochran-Armitage foi utilizado para se averiguar
o comportamento da RP conforme as diferentes categorias para as variáveis ordinais
escolaridade (ensino médio, ensino superior e pós-graduação), renda (até 3 salários-
mínimos, entre 3 e 5 salários-mínimos e mais de 5 salários-mínimos) e nível de atenção
(primária, secundária e terciária). O nível de significância adotado foi de 5%. As
análises foram realizadas através do software R (R Foundation for Statistical
Computing, Vienna, Austria). Resultados: 1) O gênero feminino apresentou maior
chance de se sentir valorizado pela mídia (OR 1,53; p=0,002) porém aumentou as
chances de mudar de profissão (OR 0,73; p=0,002). Os profissionais residentes no
Nordeste apresentam menor chance de se sentirem valorizados pela mídia (OR 0,58;
p=0,02), menor satisfação com a profissão (OR 0,49; p=0,002) e apresentam maiores
chances de mudar de profissão (OR 1,47; p=0,04). 2) No presente estudo, um aumento
na prevalência de estresse ocupacional foi observado conforme o aumento no nível de
escolaridade (p < 0.001), renda (p < 0.001) e nível de atenção (p < 0.001). Enfermeiros
com mais de 20 anos de experiência profissional também relataram maiores níveis de
estresse ocupacional. Conclusões: Os profissionais de enfermagem não se sentem
valorizados pela sociedade e mídia e apesar de estarem satisfeitos com a escolha da
profissão, os enfermeiros, principalmente, desejam mudar de área. Nossos achados
revelam uma prevalência de estresse ocupacional de aproximadamente 90%, sendo
maior entre enfermeiros com maior nível de escolaridade, renda e quanto mais
complexo o nível de atenção em que atua. É necessário rever toda a estrutura e
organização de trabalho na qual o profissional da enfermagem está inserido,
especialmente em períodos de crise sanitária como a pandemia de COVID-19.
Oportunizar acompanhamento psicossocial para estes profissionais é fundamental para
reduzir o estresse ocupacional, melhorar a qualidade de vida e do serviço prestado à
população.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1256120 - CAÍQUE JORDAN NUNES RIBEIRO
Externo à Instituição - Cristiane Cunha Soderini Ferracciu
Interno - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO
Externo à Instituição - Laís de Miranda Crispim Costa
Presidente - 1511959 - TATIANA RODRIGUES DE MOURA

Notícia cadastrada em: 25/11/2021 10:23
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e