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Banca de QUALIFICAÇÃO: ALINE MECENAS SANTANA ALBUQUERQUE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALINE MECENAS SANTANA ALBUQUERQUE
DATA: 26/10/2021
HORA: 15:00
LOCAL: https://meet.google.com/xar-yrzm-afj
TÍTULO: “Estudo clínico e epidemiológico de pacientes infectados com variantes do Sars-Cov-2”
PALAVRAS-CHAVES: COVID-19, variantes, Sars-Cov-2
PÁGINAS: 44
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

O SARS-Cov-2 é o agente causador da Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19),
que foi descrita pela primeira vez em Wuhan, China, em dezembro de 2019 e se
espalhou rapidamente pelo mundo. As características moleculares da genômica do
SARS-CoV-2 e os estudos sobre sua fisiopatogenia estão em constante evolução
desde o início desta crise global. Variantes do SARS-CoV-2 surgiram rapidamente em
humanos e suplantaram as cepas ancestrais. Suas taxas aumentadas de transmissão
interindividual conferiam uma vantagem de replicação na população. No Brasil, com a
disseminação descontrolada do SARS-CoV-2 no território nacional, emergiram duas
preocupantes Variantes de Preocupação (VOC) até o momento (P.1 e P.2). O objetivo
do presente estudo é realizar estudos clínico-epidemiológicos retrospectivos sobre a
infecção por diferentes variantes do SARS-CoV-2 em circulação no Estado de

Sergipe. Este é um estudo caso-controle, com casos de COVID-19 positivos por qRT-
PCR e investigação genômica de suas variantes que foram comparadas com um

grupo controle de 62 pacientes selecionados aleatoriamente do banco de dados
COVID-19 do “Monitora Corona” - um projeto emergencial adotado pela Universidade
Federal de Sergipe para monitoramento via telemedicina. Nos 37 pacientes infectados
com variantes, a VOC predominante (56,8%) foi P.1 (Gama). Quanto aos sintomas
apresentados, as infecções por variantes apresentaram mais artralgia (p = 0,006),
hiporexia (p = 0,008), dor abdominal (p = 0,043), tontura (p = 0,043) e confusão mental
(p = 0,050). Este último não foi identificado no grupo controle. Não houve diferença
significativa nas comorbidades ou dados demográficos entre os grupos. O desfecho
de doença grave de acordo com a Escala de Progressão Clínica da OMS foi
identificado apenas nos infectados com variantes, assim como oxigenoterapia de alto
fluxo e admissão na UTI (p = 0,05). As duas mortes relatadas no estudo foram em
pacientes infectados com variantes. Estudos adicionais são necessários para
esclarecer se a infecção por diferentes variantes determina condições clínicas de
gravidade diferentes e se há alterações nos desfechos secundários.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 426722 - ANGELA MARIA DA SILVA
Externo ao Programa - 1618424 - PEDRO DANTAS OLIVEIRA
Externo ao Programa - 2221782 - ENALDO VIEIRA DE MELO

Notícia cadastrada em: 22/10/2021 09:26
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