Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEBORA KELLY SANTOS OLIVEIRA
DATA: 29/10/2021
HORA: 14:00
LOCAL: a definir
TÍTULO: ESQUEMA ANTIRRETROVIRAL E PRESENÇA DE ATEROSCLEROSE CORONARIANA EM PACIENTES HIV POSITIVOS DO ESTADO DE SERGIPE
PALAVRAS-CHAVES: Aterosclerose coronária. HIV. AIDS. Escore de cálcio. Antirretrovirais.
PÁGINAS: 63
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A terapia antirretroviral coincide com a mudança no espectro da doença, aumento daexpectativa de vida em pacientes com HIV/AIDS e evidencia-se, contudo, a ocorrênciade doenças crônicas na frequência de doenças cardiovasculares de origematerosclerótica, embora a aterosclerose esteja associada a uma terapia de longo prazo. Oobjetivo é avaliar o esquema antirretroviral no tratamento de pacientes HIV positivo e,secundariamente quantificar o escore de cálcio analisando a relação dos esquemasantirretrovirais com a presença de calcificação coronariana neste grupo. É um estudoobservacional, transversal e analítico de pacientes adultos portadores de HIV/Aids, emacompanhamento ambulatorial, em serviços públicos especializados que foramabordados durante consultas de rotina e aqueles que estiveram em terapia antirretrovirale assintomáticos do ponto de vista cardiovascular foram submetidos a uma avaliaçãoclínico-laboratorial, ecocardiograma, teste ergométrico e tomografia de coronárias paraavaliação de Escore de Cálcio, com posterior análise dos dados tabulados. Aaterosclerose foi definida como escore de cálcio maior que zero (CAC > 0). Fatores derisco tradicionais, síndrome metabólica e o escore de Framingham foram analisados. Daamostra 32,1% estavam em acompanhamento no CEMAR e 67,9% no HU, com idademédia de 46 anos. 65,4% eram do sexo masculino e 34,6% do sexo feminino. 23,9%dos pacientes fizeram todos os exames de acompanhamento necessários para a análiseda pesquisa, 59,1% TE e ECO e 43,9% TC. 22,64% dos pacientes estavam com CD4 <350 e a CV dos pacientes HIV+ estavam indetectáveis. 23,9% tinham hipertensão e29,56% diabetes. 96,36% sexo feminino e 86,54% sexo masculino foram classificadoscom base no escore de Framingham como baixo risco. 10,78% apresentaram isquemamiocárdia e 12,58% eram tabagistas. 36,94% há mais de 10 anos em TARV e média detempo de uso de 72 meses. A aterosclerose coronariana detectada pelo escore de cálcioprincipal objetivo do estudo e considerando o percentil (fator agravante de risco) foiencontrado em 24 pacientes (31,17%). A duração da terapia antirretroviral se relacionouà aterosclerose e houve diferenças significativas entre os diferentes esquemasantirretrovirais. Além disso, os resultados mostram uma associação entre TARVcontendo IP, embora sejam drogas potentes para melhorar os resultados clínicos depacientes com HIV, evitando replicação viral e diminuindo a carga viral, mas o riscoexcessivo cardiovascular está relacionado à exposição, há longo prazo, pelos quais osIPs podem promover aterosclerose e apresenta como principais reações adversas atoxicidade metabólica; lipodistrofia, dislipidemia, hiperglicemia, resistência a insulina ediabetes, variáveis essas que predispõem a DAC. Entre os fatores de risco tradicionais, aidade foi significativa na presença de aterosclerose. O desafio para os médicosenvolvidos na atenção ao HIV é está promovendo a prevenção de riscoscardiovasculares a fim de reduzir o número de eventos coronarianos e o perfil traçadocom esta coleta permitirá uma abordagem mais criteriosa desses pacientes, sobretudo nocaráter preventivo com o cuidado dos pacientes portadores de HIV/AIDS no estado deSergipe.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 285906 - ROQUE PACHECO DE ALMEIDA
Interno - 1695058 - MARCO ANTONIO PRADO NUNES
Interno - 199.219.345-20 - DALMO CORREIA FILHO