A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: PRISCILA DE ARAUJO GARCEZ

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PRISCILA DE ARAUJO GARCEZ
DATA: 30/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: http://meet.google.com/uuw-ytgh-uak
TÍTULO: Efeito da TENS na Dismenorreia Primária e sua influência na Sensibilização Central Pré Exercício Físico: Ensaio Clínico Randomizado.
PALAVRAS-CHAVES: Dismenorreia; Dor; Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea;Sensibilização do Sistema Nervoso Central; Terapia por Exercício.
PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

Introdução: Dismenorreia primária (DP) é definida como cólica na região inferior doabdome com ausência de doenças pélvicas. Apesar da alta incidência, a DP é poucoestudada, de forma que etiologia, fatores de risco e formas de tratamento eficazes aindanão são bem conhecidos. Diante disso, os objetivos do atual estudo foram 1) apresentaras principais características da dor, elementos psicoemocionais, perfil menstrual e socialdas pacientes com DP, verificando possíveis relações entre esses dados; 2) estudar osbenefícios do tratamento em curto e longo prazo com TENS; 3) analisar os efeitos daassociação entre TENS e exercício físico. Métodos: Trata-se de uma pesquisa com trêsfases experimentais, o primeiro trata-se de um estudo observacional transversal e osegundo um ensaio clínico randomizado controlado por placebo. Foram incluídas 37mulheres. Os desfechos analisados todas as fases foram: intensidade de dor em repouso,durante contração do abdome e durante pressão mecânica no abdome e fadiga física(escala numérica de 11 pontos), limiar de dor por pressão (algometria), sensibilizaçãocentral (somação temporal), modulação condicionada da dor (modulação condicionadada dor), catastrofização da dor (questionário de catastrofização da dor), caracterizaçãoda dor (questionário de dor de McGill), desempenho motor (teste de caminhada de 6minutos), motivação, questionário internacional de atividade física (nível de atividadefísica), que (inventário de motivação à prática regular de atividade física), qualidade devida (questões sobre qualidade de vida). Foram, ainda, coletados dados demográficos eantopométricos e de caracterização da menstruação. Na segunda fase experimental, aintervenção foi composta por três meses de aplicação apenas da TENS (ativa ouplacebo), por três ciclos menstruais, nos dois primeiros dias de menstruação, enquantoque, na terceira fase, foram aplicados três meses de exercícios físicos do tipo CoreTraining e Treino Intervalado de Alta Intensidade, duas vezes por semana. Resultados:Na primeira fase do estudo, a análise das características da amostra mostrou relaçãoentre qualidade de vida e idade (r=0,537; p=0,035; β=1,610); qualidade de vida ecatastrofização (r=0,532; p=0,001; β=1,737); mobilidade funcional e idade (r=0,375;p=0,027; β=-4,947); mobilidade e intensidade de dor em movimento (r=0,334; p=0,050;β=-8,030); fluxo de sangramento e idade da menarca (OR=70,25; β=20,370; IC= 95%14,08-35,03); duração da menstruação e fluxo de sangramento (OR=1,25; β=-20,493;IC=95% 2,17-7,27). Na segunda fase, observamos que, comparada ao grupo placebo,TENS ativa reduziu a intensidade de dor em repouso nos dias 3 (p=0,036; d=0,34;IC=95% -0,31-1,00), 4 (p=0,014; d=0,40; IC 95% -0,25-1,06) e 5 (p=0,044; d=0,33;IC=95% -0,32-0,98) de tratamento; redução da intensidade de dor em movimento nosdias 3 (p=0,04; d=0,34; IC=95% -0,31-0,99), 4 (p=0,02; d=0,36, IC=95% -0,29-1,01) e5 (p=0,03; d=0,36; IC=95% -0,29-1,01); redução da intensidade de dor durante pressãomecânica no dia 6 (p=0,019; d= 0,39; IC=95% -0,27-1,04); aumento da qualidade devida (p=0,001; d=0,55; IC=95% -0,11-1,21) e diminuição da fadiga (p=0,017; d=0,83;IC=95% 0,16-1,50). Na terceira fase experimental, não houve diferença entre os gruposem nenhuma das variáveis. Conclusão: TENS reduziu intensidade de dor em repouso,movimento e durante pressão no abdome, além de melhorar fadiga, qualidade de vida ecaracterização da dor. Quando aplicada previamente, TENS ativa não foi eficaz na
potencialização do efeito do exercício físico, denotando que não aconteceu o fenômenode dessensibilização central.l.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1656787 - JOSIMARI MELO DE SANTANA
Externo ao Programa - 2034694 - KARINA LAURENTI SATO
Externo à Instituição - MARIANA ARIAS AVILA VERAS
Externo à Instituição - PATRICIA DRIUSSO
Interno - 2137199 - PAULA SANTOS NUNES

Notícia cadastrada em: 17/08/2021 15:32
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e