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Banca de QUALIFICAÇÃO: CLAUDIANE MAHL

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLAUDIANE MAHL
DATA: 28/07/2021
HORA: 16:00
LOCAL: https://meet.google.com/nvd-wrrn-tkh?hs=224
TÍTULO: SOBREVIDA, ASPECTOS PSICOSSOCIAIS E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO: UM ESTUDO LONGITUDINAL.
PALAVRAS-CHAVES: câncer de cabeça e pescoço; sobrevida; qualidade de vida relacionada à saúde; ansiedade; depressão.
PÁGINAS: 114
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: O câncer de cabeça e pescoço é considerado um dos principais problemas
para os sistemas de saúde em todo o mundo. No Brasil, são diagnosticados por ano 22
mil novos casos da doença com uma taxa de mortalidade de aproximadamente 6 óbitos
por 100 mil habitantes. A dor crônica e o tempo prolongado de tratamento têm sido
associados a índices elevados de ansiedade, depressão, baixa qualidade de vida e
pensamentos catastróficos. Em contrapartida, o bem-estar espiritual, o suporte social e
a resiliência parecem ter papel importante no processo de enfrentamento do câncer.
Objetivo: Estimar a sobrevida em 12 e 24 meses e os fatores associados ao óbito, e
analisar a evolução dos escores de qualidade de vida, marcadores psicossociais e de
dor do início até um ano após o término do tratamento. Estes marcadores foram ainda
comparados entre sobreviventes e não-sobreviventes. Por fim, avaliamos os atrasos no
acompanhamento ou consultas médicas dos pacientes sobreviventes durante a
pandemia de COVID-19 e seu impacto sobre resultados de saúde. Metodologia: Foi
realizado um estudo longitudinal com pacientes diagnosticados com câncer de cabeça
e pescoço no período de agosto de 2017 a junho de 2020 em Sergipe. Os pacientes
foram entrevistados em relação à qualidade de vida, ansiedade, sintomas depressivos,
suporte social, espiritualidade, resiliência e catastrofização da dor em três momentos:
no início, final e um ano após o término do tratamento oncológico. Resultados: Dos
79 pacientes incluídos no estudo, 31 (39.2%) permaneceram vivos durante
todo o período de acompanhamento e 48 (60.8%) foram a óbito, entre os
quais 34 (43.1%) antes do término do tratamento e 14 (17.7%) em até 12
meses após a sua conclusão. A sobrevida global em 12 e 24 meses de
acompanhamento foi de 50.6% e 39.4%, respectivamente. Foi identificado um
perfil socioeconômico e clínico caracterizado por uma maior ocorrência da doença em
homens com mais de 55 anos de idade, residentes no interior do estado, com baixa
renda e escolaridade, tabagistas, que não mostraram preocupação com os primeiros
sintomas da doença e que foram diagnosticados com as lesões em estágio avançado.
Piores escores de qualidade de vida, ansiedade, sintomas depressivos, suporte social,
espiritualidade e resiliência no início do tratamento esteve associado à mortalidade.
Entre os sobreviventes, por sua vez, o comportamento psicológico, percepção de dor e
qualidade de vida mostrou-se estável, com poucas alterações do início até um ano após
o término do tratamento. Conclusão: Os resultados desta tese mostram a necessidade
de avaliar a qualidade de vida e os marcadores psicossociais antes do início do
tratamento, buscando identificar um perfil mais suscetível a piores desfechos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2465991 - SIMONE YURIKO KAMEO
Externo ao Programa - 2865478 - ANDRÉIA CENTENARO VAEZ
Externo à Instituição - SARA JULIANA DE ABREU DE VASCONCELLOS

Notícia cadastrada em: 20/07/2021 15:57
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